Hoje na Economia 25/04/2017

Hoje na Economia 25/04/2017

Edição 1751

25/04/2017

Mercados sustentam o otimismo e o apetite ao risco gerado após a vitória do centrista Emmanuel Macron na primeira etapa das eleições na França, bem como pelos rumores de que o presidente dos EUA, Donald Trump, deve anunciar um plano tributário, que reduziria os impostos para empresas em 15%.

Na Ásia, a menor aversão ao risco reduziu a demanda por iene, moeda considerada porto seguro, favorecendo as bolsas japonesas. Por conseguinte, o índice Nikkei subiu 1,08%, fechando o terceiro pregão consecutivo com ganho superior a 1%. No momento, o dólar é cotado a 110,49 ienes, contra 109,72 ienes de ontem à tarde. Na China, bolsas mostraram ganhos moderados. O índice Xangai Composto subiu 0,16%. Pesam sobre as negociações, temores de que o governo endureça ainda mais a estratégia de combate a negócios especulativos. Em Hong Kong, o Hang Seng teve alta de 1,31%, encerrando o pregão no maior nível em cinco semanas.

A menor percepção de risco político após o primeiro turno das eleições na França continua sustentando a busca por ativos de risco, derrubando os preços dos títulos governamentais na região do euro. No mercado de ações, o índice pan-europeu, STOXX600 opera em alta moderada de 0,23%, no momento, após a forte valorização no pregão de ontem. Em Londres, o índice FTSE100 sobe 0,16%; em Paris o CAC40 avança 0,34%; em Frankfurt, o DAX flutua em torno da estabilidade. O euro troca de mãos a US$ 1,0891 ante US$ 1,0868 no fim da tarde de ontem.

Os ativos norte-americanos não mostram tendência clara, nesta manhã. O dólar permanece estável frente às principais moedas. O índice DXY continua flutuando em torno de 98,9 pontos, mesmo patamar de ontem pela manhã. O mesmo ocorre com o yield da Treasury de 10 anos, que continua em 2,30% ao ano. O futuro do índice de ações S&P 500 registra valorização de 0,10%, no momento.

Os futuros de petróleo operam em alta moderada, tentando se recuperar das fortes perdas recentes. O futuro do petróleo tipo WTI, com vencimento em junho, é negociado a US$ 49,38/barril, com valorização de 0,30%. O índice Geral de Commodity Bloomberg registra discreta queda (-0,08%).

O ambiente externo, estimulado pela expectativa criada em torno de plano fiscal de Trump, deve repercutir positivamente sobre a Bovespa no dia de hoje. Mas o ambiente político doméstico joga contra. O PSB, em reunião ontem, fechou questão contra as reformas, tanto Trabalhista como da Previdência. Essa primeira baixa da base aliada pode estimular que outros partidos, como o PTB, sigam pelo mesmo caminho.

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