Hoje na Economia 25/04/2019

Hoje na Economia 25/04/2019

Edição 2241

25/04/2019

Mercados operam em baixa nesta manhã, em dia de poucos eventos importantes, onde o tom dos negócios é dado pelos balanços corporativos em meio a um cenário de enfraquecimento da economia global.

Na Ásia, mercados não mostraram um direcional único, mas boa parte das bolsas da região operou no vermelho. Na China, o índice Composto de Xangai caiu 2,43%, a maior queda das últimas seis semanas, liderada pelas petrolíferas. Pesaram preocupações com a possibilidade de Pequim começar a reduzir os estímulos dados a economia, dirigindo o foco para reformas estruturais. No Japão, o Banco do Japão (BoJ), após a reunião de política monetária, declarou que deverá manter os juros nos atuais patamares extremamente baixos além da primavera (hemisfério norte) de 2020. Essa sinalização poderá ser estendida para 2021 caso o BoJ não consiga levar a inflação para a meta de 2% ao ano. O índice Nikkei subiu 0,48% em Tóquio, atingindo o maior nível em quatro meses. O dólar recuou para 111,89 ienes de 112,10 ienes do final da tarde de ontem. Já o Kospi recuou 0,48% em Seul, após os dados oficiais mostrarem que o PIB da Coreia do Sul encolheu 0,3% (T/T) no primeiro trimestre. Os analistas esperavam crescimento de 0,3%. O Hang Seng caiu 0,86% em Hong Kong, enquanto o Taiex fechou em alta de 0,11% em Taiwan.

As bolsas europeias abriram em baixa, nesta quinta-feira, com balanços corporativos locais e dos EUA no foco dos investidores. Neste momento, o índice pan-europeu de ações recua 0,14%. Em Londres, o FTSE100 perde 0,36%; o CAC40 cai 0,18% em Paris, enquanto o DAX tem queda marginal de 0,02% em Frankfurt. O euro é negociado a US$1,1137 recuando ante o valor de US$ 1,1156 de ontem à tarde.

O dólar, por sua vez, sustenta a forte valorização de ontem, que levou o índice DXY para 98,20, nível mais alto dos últimos quatro meses. O juro do T-Bond de 10 anos encontra-se em 2,5253%, com alta de 0,28%, nesta manhã. Os principais índices futuros de ações mostram comportamento distinto, sem um direcional único. O futuro do índice Dow Jones tem queda marginal de 0,08% no momento; do S&P 500 flutua em torno da estabilidade; Nasdaq, por sua vez, opera com alta discreta de 0,10%. No âmbito da atividade econômica americana, será divulgada a encomenda de bens duráveis de março, que deve subir 0,8% M/M (-1,6% M/M em fevereiro).

Os contratos futuros de petróleo operam em alta nesta manhã, com investidor focado na recente decisão dos EUA de endurecer as sanções ao Irã. No começo da semana, Washington anunciou que não renovará isenções para que um grupo de oito países continue importando petróleo iraniano. Nesta manhã, o barril do WTI para junho sobe 0,35%, negociado a US$ 66,12.

No âmbito interno, a agenda apresenta divulgação de diversos balanços (Bradesco; Localiza; Renner), dados do setor externo e IPCA-15 de abril. Segundo a mediana das projeções captada pela Bloomberg, o IPCA-15 deve subir 0,67% no mês e 4,65% em doze meses. Na esfera política, as lideranças na Câmara dos Deputados deverão instalar, ainda hoje, a comissão especial da Previdência, que começará a discutir o mérito da proposta, devendo elaborar o texto final que deverá ser votado em plenário.

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