Hoje na Economia – 25/04/2023

Hoje na Economia – 25/04/2023

Economia Internacional

Nos EUA, o índice de atividade nacional do Fed de Chicago referente a março, que foi divulgado ontem, permaneceu estável em relação ao dado anterior (-0,19) e ficou em linha com o esperado pelo mercado (-0,2). Por outro lado, o índice contabilizado pela média móvel de 3 meses voltou ao campo positivo em março (0,01), melhor nível nos últimos 4 meses. A sondagem industrial do Fed de Dallas de abril mostrou fraqueza superior à esperada pelos analistas de mercado (-23,4 ante -11) e decaiu para o pior nível em 9 meses. A surpresa negativa no dado de abril teve deterioração no componente de produção, enquanto os componentes de novas encomendas e embarques seguiram em campo negativo.

Noje a agenda global tem como destaques dados de atividade e de housing nos EUA. Serão divulgados os preços residenciais em fevereiro e as vendas de novas casas em março, bem como das sondagens de serviços dos Feds de Dallas, Richmond e Filadélfia referentes a abril, além da sondagem industrial do Fed de Richmond. Também sai o índice de confiança do consumidor do Conference Board para o mês de abril.

Economia Nacional

As vendas no varejo recuaram 0,1% M/M em fevereiro no conceito restrito após a alta de 3,8% M/M em janeiro, em linha com o esperado pela mediana das expectativas de mercado, levando a variação interanual a 1,0% A/A. No conceito ampliado, houve surpresa positiva no dado de fevereiro, que mostrou alta de 1,7% M/M ante 1,0% M/M esperado, acelerando em relação ao dado anterior (0,2% M/M).

As notas do setor externo referentes a março, divulgadas pelo Banco Central nesta manhã, mostraram superávit em conta corrente inferior ao esperado pelos analistas (US$ 0,28 bilhões vs. US$ 2,1 bilhões), de modo que o saldo acumulado em 12 meses permaneceu deficitário, em – US$ 52,3 bilhões. O Investimento Estrangeiro Direto também frustrou as projeções de mercado (US$ 7,67 bilhões contra US$ 9,85 bilhões esperado).

Hoje o restante da agenda doméstica tende a ser pouco movimentada, com os mercados permanecendo atentos ao noticiário político e monitorando a participação do Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal.

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