Hoje na Economia 25/05/2015

Hoje na Economia 25/05/2015

Edição 1281

25/05/2015

Mercados operam com baixo volume de negócios e muita cautela, em um dia em que importantes mercados (EUA, Reino Unido, Hong Kong e Seul) permanecerão fechados por conta de feriado.

Na Europa, as preocupações em torno das negociações da Grécia com seus credores derruba o euro. A moeda comum recua 0,35%, para US$ 1,0975. Reflexo também das eleições espanholas, onde os partidos contrários a atual política de ajuste saíram fortalecidos, derrubando ações e títulos soberanos. No mercado de ações, o índice STOXX600 registra queda de 0,14%, no momento. Paris recua 0,75% e Frankfurt perde 0,42%.

O dólar ganha força frente às principais moedas, por conta da indicação dada por Janet Yellen na sexta-feira, de que, muito provavelmente, o Fed deverá subir os juros ainda neste ano. O índice DXY situa-se em 96,349, com alta de 0,35% neste momento enquanto o futuro do S&P 500 opera com queda de 0,24%.

Na Asia, o índice MSCI Asia Pacific fechou com alta de 0,2%. Em Tókio, o índice Nikkei encerrou o dia com ganho de 0,74%, refletindo o enfraquecimento do iene frente ao dólar, após a inflação divulgada nos Estados Unidos mostrar que a economia vem se aquecendo, dando suporte para início do aperto monetário por parte do Fed. Nesta manhã, o dólar é negociado a 121,55 ienes contra 120,80 de sexta-feira. Em Xangai, bolsa local fechou a sessão com ganho de 3,35%, por conta de novo acordo entra China e Hong Kong para ampliar a interação entre os mercados de ações das duas regiões.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 59,38/barril com queda de 0,57%. Demais commodities também operam no vermelho, com destaque para metais básicos: -1,13%; agrícolas -1,24% e metais preciosos -0,10%.

No mercado brasileiro, o foco permanecerá no Congresso, onde ocorrem as discussões das medidas provisórias (MP 664 e MP 665), que tem esta semana como limite para a provação. Devem ser votadas no Senado e caso sofram alguma alteração nos textos, terão que ser novamente apreciadas na Câmara. A volatilidade deve imperar entre os ativos domésticos, com a cautela prevalecendo entre os investidores. Desta forma, uma nova pressão em câmbio e juros, nos próximos dias, não seria surpresa.

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