Hoje na Economia 25/05/2018

Hoje na Economia 25/05/2018

Edição 2020

25/05/2018

Investidores mostram-se moderadamente otimistas, nesta manhã, levando as bolsas europeias e futuros das bolsas norte-americanas a operarem em alta, ao mesmo tempo em que o yield da Treasury de 10 anos recua, mas o dólar se mantém em alta frente às principais moedas. Preços do petróleo permanecem em baixa.

Na Ásia, os mercados refletiram, ainda, o mau humor gerado pela decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de cancelar a reunião de cúpula que teria no próximo mês com o líder da Coreia do Norte. O índice MSCI Asia Pacific fechou com queda de 0,10%, encerrando a segunda semana consecutiva com perdas. Em Seul, capital sul-coreana, o índice Kospi caiu 0,21%, onde as maiores quedas foram das ações das montadoras e siderúrgicas. Na China, o índice Xangai Composto recuou 0,42%, com mercados pressionados pelas incertezas que cercam as negociações comerciais entre EUA e China. Em Hong Kong, o Hang Seng fechou com perda de 0,56%. No Japão e Taiwan, as bolsas locais tiveram avanços marginais; Nikkei +0,06%; Taiex +0,05%. O dólar é cotado a 109,49 ienes, pouco acima da cotação de 109,25 ienes de ontem à tarde.

Na Itália, a formação de um governo baseado em partidos antissistema (Movimento 5 Estrela e Liga), caminhando para um governo populista, avesso às reformas necessárias para manter a Itália no euro, levou o juro do bônus italiano (BTP) de 10 anos a atingir o maior nível desde outubro de 2014, situando em 2,464% ao ano. O euro mantém trajetória de queda frente ao dólar, sendo negociado a US$ 1,1707 (-0,10%), nesta manhã. No mercado de ações, a maioria das bolsas opera em alta. O índice STOXX600 sobe 0,59%; em Londres, o FTSE100 avança 0,28%; em Paris o CAC40 tem ganho de 0,73%; em Frankfurt, o DAX opera com alta de 1,13%. Na Turquia, a lira se estabilizou diante do dólar, após o banco central local adotar medidas para facilitar pagamento de dívidas por parte das empresas exportadoras.

No mercado norte-americano, os índices futuros de ações apontam para uma abertura em alta, refletindo o alívio das tensões em relação à questão nuclear norte-coreana. No momento, o Dow Jones futuro sobe 0,21%; o S&P500 avança 0,17%; o Nasdaq tem alta de 0,32%. O juro da Treasury de 10 anos opera no mesmo patamar de ontem à tarde, quando registrava 2,968% ao ano. O dólar continua em alta frente às principais moedas (dólar index sobe 0,11%), como também da maioria das emergentes.

No mercado de petróleo, os preços da commodity permanecem em queda, diante de especulações de aumento da produção pela Opep para compensar declínios na oferta do Irã e Venezuela. O contrato futuro do produto tipo WTI é negociado a US$ 69,35/barril, com queda de 1,91%, no momento.

Internamente, o governo chegou a um acordo com os caminhoneiros que suspende a greve por 15 dias. Pelo acordo, o preço do diesel será reajustado apenas a cada 30 dias, e não mais diariamente, quando deixa a refinaria. Esta era uma das principais demandas dos caminhoneiros. Segundo o Ministério da Fazenda, a nova política de preços para o diesel precisará de um crédito extraordinário para funcionar. A autorização para a nova fonte de recurso será encaminhada pela equipe econômica ao Congresso com o cumprimento do todos os requisitos legais.

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