Hoje na Economia 25/07/2014

Hoje na Economia 25/07/2014

Edição 1078

25/07/2014

A avaliação de balanços corporativos, divulgados ao final do pregão de ontem, movimenta os negócios nesta manhã. Mas o investidor também está à espera dos dados de encomenda de bens duráveis, que serão divulgados nos EUA logo mais. Segundo o consenso do mercado, os novos pedidos devem ter aumentado 0,5% em junho na comparação mensal, em linha com o maior dinamismo apresentado pela economia americana nos últimos meses.

A confirmação de que a economia ganha momento ajuda o dólar nesta manhã, que avança frente às principais moedas, enquanto se espera por novas altas do juro pago pela T-Bond de 10 anos, que se situa em 2,51%, no momento. Os índices futuros das bolsas S&P e D&J registram quedas de 0,15% e 0,14%, respectivamente, no momento refletindo os fracos resultados divulgados, ontem, pela Amazon.com e VISA.

Na Europa, as bolsas locais mostram fracas oscilações, mantendo ligeiro viés de baixa, enquanto o investidor avalia os balanços corporativos que estão sendo divulgados. O índice de ações pan-europeu STOXX600 flutua em torno da estabilidade no momento, enquanto Londres registra discreta queda. Paris e Frankfurt operam em queda de -0,63% e -0,38%, respectivamente. O euro é cotado a US$ 1,3453, recuando frente à cotação de US$ 1,3463 de ontem à tarde.

Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific encerrou o dia com ganho de 0,20%, fechando a semana com valorização acumulada de 2,3%.No Japão, a bolsa de Tókio fechou em alta, alcançando o maior nível em seis meses, influenciada positivamente pelos dados econômicos divulgados ontem nos EUA e por resultados corporativos locais. O índice Nikkei contabilizou valorização de 1,13%, no pregão de hoje. A moeda americana é negociada a 101,88 ienes contra 101,77 do final da sessão de ontem. Na China, a bolsa de Xangai apurou ganho de 1,02%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,31%.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é cotado a US$ 102,10/barril, com pequenas oscilações em torno desse patamar. Demais commodities registram altas, com destaque para metais +0,53% e metais preciosos +0,42%.

Sem uma agenda doméstica marcante, é provável que a Bovespa fique refém dos mercados americanos, onde novos balanços comandarão os negócios, além da divulgação dos pedidos de bens duráveis, que pode afetar o valor global do dólar e dos juros internacionais. Desta forma, os mercados de juros futuros e câmbio acompanharão a agenda americana, na ausência de indicadores relevantes na economia brasileira.

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