Hoje na Economia – 25/08/2021

Hoje na Economia – 25/08/2021

As principais bolsas e futuros de ações internacionais exibem altas modestas, nesta manhã. Investidores preferem aguardar pelo simpósio de política monetária de Jackson Hole, que começa amanhã, onde Jerome Powell, presidente do Fed, poderá dar sinais mais claros sobre os rumos da política monetária americana.

Os índices futuros das bolsas de Nova York operam em alta marginal, sugerindo que os mercados à vista seguirão se valorizando. O ambiente é mais positivo após a aprovação integral da vacina da Pfizer, o que deve convencer parcela relutante da população a se vacinar, promovendo avanços no combate à covid-19. Há também expectativas na aprovação de um projeto de infraestrutura na Câmara dos Representantes. Na agenda de indicadores, serão conhecidos os dados sobre encomendas de bens duráveis, além de discurso de Mary Dali, presidente do Fed de São Francisco. No momento, o índice futuro do Dow Jones sobe discretos 0,03%; S&P 500 exibe ata modesta de 0,04%; Nasdaq tem alta de 0,15%. O dólar sustenta a trajetória de valorização frente às principais moedas: o índice DXY do dólar sobe 0,04%, situando-se em 92,94 pontos. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos encontra-se estável em torno de 1,29% ao ano.

Na Europa, também os investidores estão de olho no que pode vir de Jackson Hole, que poderá lançar luz sobre o que o Fed fará com os estímulos, em meio às pressões inflacionárias e indicadores de atividade com sinais mistos. O índice pan-europeu de ações, STOXX600 exibe alta marginal de 0,10%, nesta manhã. Em Londres, o FTSE100 sobe 0,10%; enquanto o CAC40 avança 0,07% em Paris. Na Alemanha, o índice IFO de sentimento das empresas recuou de 100,3 em julho para 99,4 em agosto, decepcionando os analistas de mercado. O euro fraquejou após a divulgação do indicador, passando a ser negociado a US$ 1,1754, desvalorizando 0,03%. Em Frankfurt, o DAX opera com queda discreta de 0,04%.

Na Ásia, as bolsas locais flutuaram entre ganhos e perdas, não exibindo um direcional único. O índice regional de ações, MSCI Asia Pacific, após flutuar entre o campo positivo e negativo, fechou o pregão de hoje com ganho de 0,10%. Investidores especulam se a ofensiva do governo da China sobre o setor de tecnologia já tenha se esgotado, muito embora a incerteza persista, enquanto as autoridades de Pequim não fornecerem sinais mais claros sobre o assunto. Na China, a bolsa de Xangai fechou em alta de 0,74%, enquanto o Hang Seng registrou queda de 0,13% em Hong Kong. Em Tóquio, o índice Nikkei terminou o dia no vermelho, mas próximo da estabilidade (-0,03%); enquanto o sul-coreano Kospi, em um dia de muita volatilidade, encerrou a sessão com alta de 0,27% em Seul. Em Taiwan, o Taiex valorizou 1,4%. No mercado de moedas, o iene japonês é negociado a ¥ 109,76/US%, depreciando 0,10%, no momento.

As commodities recuam, nesta manhã. O índice geral de commodity Bloomberg registra queda de 0,26%. O contrato futuro de petróleo tipo WTI é negociado a US$ 67,31/barril, caindo 0,36%, no momento.

No mercado doméstico, o IBGE divulga o IPCA-15 de agosto, prévia da inflação oficial. Segundo as projeções dos analistas, o índice deve mostrar alta de 0,81% no mês e 9,24% em doze meses. Ontem, no evento da XP, o presidente do BCB, Roberto Campos, mostrou-se mais otimista em relação ao quadro fiscal, contrastando com declarações recentes em que afirmou ser difícil segurar as expectativas de inflação com o fiscal descontrolado. A Bovespa pode sustentar a alta de ontem, enquanto o real deve mostrar ligeira apreciação. Os juros futuros ficarão na dependência do IPCA-15, que se vier em linha com as expectativas do mercado, deve favorecer o fechamento das taxas.

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