Hoje na Economia 25/09/2014

Hoje na Economia 25/09/2014

Edição 1122

25/09/2014

Mercados operam entre altos e baixos nesta manhã, sem direcional definido, em dia de poucos eventos do ponto de vista econômico.

Nos Estados Unidos, os índices futuros das principais bolsas – S&P e D&J – apresentam discretas quedas nesta manhã: -0,02% e -0,08%, respectivamente. O dólar opera em alta frente ás principais moedas (dólar index: +0,34%), enquanto o juro pago pela Treasury de 10 anos flutua em torno de 2,55% ao ano. Na agenda, serão divulgados os pedidos de bens duráveis no mês de agosto, que segundo o consenso do mercado, devem ter recuado 18,0% MoM, em função da redução nos pedidos de aviões. Excluindo materiais de transportes, os pedidos podem ter aumentado 0,6%, no mês. Os novos pedidos de seguro desemprego devem ter somado 296 mil na semana, contra 280 mil divulgados na semana passada.

Na Europa, investidores mais animados, estimulados pelo discurso de Mario Draghi, comprometendo-se com novas medidas para impulsionar a economia da zona do euro, movimentam os mercados de ações. O índice pan-europeu de ações, STOXX600 opera em alta (+0,32%). Em Londres, o índice FTSE100 recua 0,17%, enquanto o CAC40 de Paris e o DAX30 de Frankfurt avançam 0,26% e 0,37%, respectivamente, no momento. O euro é negociado a US$ 1,2725, com ligeiro recuo ante a cotação de US$ 1,2778 de ontem à tarde.

Na Ásia, mercados voltaram a operar em alta, estimulados pelos bons números divulgados pelo setor imobiliário americano no dia de ontem. O índice MSCI Asia Pacific fechou com ganho de 0,1%. Destaque para a bolsa japonesa, onde o índice Nikkei subiu 1,28%, graças ao fortalecimento do dólar frente ao iene, puxando para cima os preços dos papeis dos exportadores. A moeda americana é negociada a 109,21 ienes nesta manhã, contra 109,0 ienes no final da tarde de ontem. Na China, a bolsa de Xangai fechou próxima da estabilidade, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng perdeu 0,64%.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 92,66/barril (-0,14% no momento), o menor patamar dos últimos sete meses. Demais commodities operam entre altos e baixos, sem um quadro bem definido.

No âmbito doméstico, o mercado de ações será movido pelas especulações em torno da corrida eleitoral, alimentada pela divulgação, amanhã, da pesquisa Datafolha, descolando-se das bolsas internacionais. No mercado câmbio, o Banco Central deverá repetir hoje a oferta de 15 mil contratos de Swap cambial para rolagem em outubro. Seu esforço em impedir que o valor do dólar avance acima de R$ 2,40 poderá ser minado por um mercado movido pelas incertezas eleitorais e por fatores externos. A curva de juros futuros deve acompanhar as oscilações da taxa de câmbio.

Topo