Hoje na Economia 25/11/2015

Hoje na Economia 25/11/2015

Edição 1404

25/11/2015

Mercados abrem os negócios cautelosos, preocupados com o agravamento das tensões geopolíticas em torno do conflito na Síria, alimentando certo clima de aversão ao risco no dia de hoje.

Na Ásia, os mercados de ações fecharam em baixa, liderados pelo Japão, onde a busca por porto seguro levou a valorização do iene, prejudicando os papeis das exportadoras. O índice Nikkei apurou perda de 0,39%, enquanto o iene se valorizava 0,20%, no meio do pregão asiático, sendo negociado a 122,32 ienes por dólar. Na China, o Xangai Composto subiu 0,88%, enquanto, em Hong Kong, o Hang Seng caiu 0,40%. O índice regional MSCI Asia Pacific encerrou o dia com queda de 0,20%.

Nos Estados Unidos, véspera do feriado do Dia de Ação de Graças, o mercado futuro de ações opera com alta discreta. O dólar opera em baixa diante das principais moedas, com o índice Bloomberg Dollar Spot recuando 0,23%, no momento. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos encontra-se próximo de 2,23% ao ano. A agenda econômica contempla uma longa lista de indicadores, com destaque para os dados de renda e gastos com consumo pessoal, bem como o índice de preços do PCE, medida de inflação favorita do Fed. O fraco crescimento da renda e do consumo tem contribuído para ausência de pressões inflacionárias nos EUA, reforçando a relutância mostrada pelo Fed de começar a elevar o juro básico, neste ano.

Na Europa, mercados de ações contabilizam alta, nesta manhã. O índice STOXX600 registra ganho de 0,28%. Em Londres, o FTSE100 sobe 0,65%; Paris o CAC40 avança 0,35%; em Frankfurt o DAX sobe 0,25%. O euro é negociado a US$ 1,0651, com valorização de 0,08% frente à moeda americana.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 42,52/barril, com queda de 0,84%, nesta manhã.

No mercado doméstico, o destaque ficará por conta do anúncio da decisão da reunião do Copom, que deverá ocorrer no final do dia. O consenso do mercado aponta para a manutenção da Selic em 14,25%. A curva de juros futuros tem apresentado discretas reduções nos prêmios de risco, refletindo a diminuição das tensões na política e o enfraquecimento da atividade econômica, em que pese a piora das expectativas inflacionárias. Esse ambiente em que se misturam atividade em queda e pressões inflacionárias aumenta o interesse no comunicado a ser divulgado após o encontro, que deverá enfatizar o compromisso na defesa da meta de inflação em 2017. No âmbito político, destaque para a sessão conjunto do Congresso (14h30) para votar o déficit fiscal de R$ 119,9 bilhões deste ano.

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