Hoje na Economia – 25/11/2021

Hoje na Economia – 25/11/2021

Hoje prevalece baixo volume de negócios, com investidores diminuindo suas exposições nos mercados, reduzindo a liquidez em função do feriado de Thanksgiving, que mantém os mercados americanos fechados. Mas, há um clima de certo otimismo. Os indicadores mostrando forte dinamismo da economia americana superam as ameaças de inflação em alta, o que pode levar a uma aceleração na retirada dos estímulos monetários pelo Fed.

Na Ásia, as bolsas não mostraram comportamento uniforme. O índice regional de ações, MSCI Asia Pacific, fechou com valorização de 0,20%. As bolsas japonesas foram destaques de alta. O índice Nikkei terminou a sessão exibindo ganho de 0,67%, recuperando parte das perdas do pregão de ontem. O sentimento do investidor foi favorecido pela decisão do governo japonês de emitir novos bônus no ano fiscal de 2022, visando o financiamento de um orçamento extra para o atual ano fiscal. Na China, a bolsa de Xangai registrou queda de 0,24%. Investidores ficaram mais cautelosos após a ata do Fed mostrar que alguns dirigentes veem urgência para elevar juros nos EUA, diante do quadro inflacionário. Na Coreia do Sul, o banco central local elevou a taxa de juros de referência de 0,75% para 1,0%, diante das pressões inflacionárias. O índice Kospi caiu 0,47% em Seul. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou com ganho de 0,22%, graças aos papéis ligados à tecnologia, enquanto em Taiwan, o Taiex subiu 0,07%.

Na Europa, as bolsas exibem altas firmes, superando o pregão morno de ontem. Ainda que o dia seja atípico, dado o feriado nos EUA que reduz a liquidez dos mercados, os investidores esperam pela divulgação da ata da mais recente reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), que pode ter alguma influência nos negócios no dia de hoje. Os indicadores divulgados na Alemanha (PIB do 3º trimestre e índice de confiança) vieram em linha com o esperado. No momento, o índice pan-europeu de ações, STOXX600, registra alta de 0,46%. Em Londres, o FTSE100 sobe 0,17%; o CAC40 avança 0,35% em Paris; em Frankfurt, o DAX valoriza 0,42%.

No mercado americano, o índice DXY do dólar opera em queda, após ontem ter tocado na máxima desde julho de 2020, refletindo a ata da reunião de política monetária do Fed. O índice situa-se em 96,70 pontos, recuando 0,17%, no momento. O euro é negociado a US$ 1,1223/€ valorizando 0,21%; a libra é cotada a US$ 1,3334/£, com modesta apreciação de 0,04%; a moeda japonesa vale 115,34 ¥/US$, apreciando 0,08%, no momento. Os índices futuros das bolsas de Nova York, que operam neste dia, mostram o Dow Jones subindo 0,24%; S&P 500 +0,25%; Nasdaq com alta de 0,15%.

Os contratos futuros de petróleo operam em baixa. Os investidores esperam por sinais da Opep+, que se reúne na próxima semana, que pode adotar alguma medida em relação à ação adotada pelos EUA e outros países, que devem utilizar parte de suas reservas estratégicas para conter os preços da commodity. No momento, o contrato futuro do produto tipo WTI para janeiro é negociado a US$ 78,09/barril, com queda 0,38%.

No Brasil, o IBGE divulga o IPCA-15, prévia da inflação oficial de novembro. Segundo as projeções do mercado, a inflação medida pelo indicador deve subir 1,13% no mês, acumulando alta de 10,99% em doze meses. Uma nova surpresa para cima deve dar força às apostas mais agressivas para o Copom de dezembro. No Congresso, a Câmara dos Deputados deve votar, nesta manhã, a Medida Provisória (MP) que cria o Auxilio Brasil, o novo programa social criado para ser a marca do governo Bolsonaro. A expectativa é que a MP seja votada no Senado até o dia 07, quando ela perde a validade.

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