Hoje na Economia 26/02/2016

Hoje na Economia 26/02/2016

Edição 1463

26/02/2016

A abertura dos mercados internacionais sugere um dia de alta, uma vez que os índices futuros das principais bolsas de ações, tanto nos Estados Unidos como na Europa, registram valorização. Paralelamente, os preços do petróleo permanecem em alta, bem como das principais commodities. Contribui para isso a expectativa em torno da reunião do G-20, que se inicia hoje em Xangai, que pode anunciar novas medidas de estímulo para assegurar o crescimento global.

Na China, o Ministro das Finanças chinês garantiu que o governo dispõe de um bom arsenal de medidas para garantir o crescimento da segunda maior economia do mundo. Em que pese às preocupações com a taxa de câmbio chinesa, onde a moeda local sofreu nova depreciação no dia de hoje, mercado de ações reagiu positivamente, fechando em alta de 0,95%, segundo o índice Composto de Xangai. Em Hong Kong, o índice Hang Seng apurou valorização de 2,95%. No Japão, o índice Nikkei da bolsa de valores de Tóquio encerrou o dia com alta de 0,30%, enquanto a taxa de câmbio se mantinha em torno de 112,90 ienes/dólar (-0,04%). O índice regional MSCI Asia Pacific encerrou a sessão de hoje com alta de 0,6%.

A sustentação da recuperação dos preços do petróleo e as expectativas otimistas em torno da reunião do G-20 mantém o apetite ao risco no mercado europeu. O índice de ações pan-europeu STOXX600 opera com ganho de 1,90%, nesta manhã. Em Londres, o índice FTSE100 sobe 1,35%; em Paris o CAC40 avança 2,24% e em Frankfurt o DAX tem valorização de 2,46%. O euro é negociado a US$ 1,1052 com alta de 0,3% ante a moeda americana.

Nos Estados Unidos, o futuro do índice S&P 500 apura alta de 0,80%, nesta manhã. O dólar index registra valorização de 0,13%, enquanto o juro pago pelo T-Bond de 10 anos situa-se em 1,728% ao ano, com avanço de 0,71%. Na agenda de indicadores econômicos, será divulgada a revisão do PIB do 4º trimestre, que mostrou alta de 0,7% na primeira divulgação. Nesta segunda estimativa, o crescimento no período deve ter diminuído para 0,4%, segundo as projeções do mercado.

Os comentários do governante chinês sobre a disposição de se intensificar o uso de medidas estimulativas para garantir o crescimento chinês favoreceram as commodities em geral. O índice da Bloomberg subiu 0,65%, com destaque para os metais básicos. O petróleo se manteve em alta. O produto tipo WTI é cotado a US$ 33,62/barril, com valorização de 1,66%, no momento.

A crise política continua impedindo que os mercados brasileiros se beneficiem da melhora do humor internacional. A sustentação da recuperação das cotações do petróleo e das demais commodities, em meio às expectativas otimistas que cercam a reunião do G-20, se constitui em ambiente favorável a recuperação da Bovespa. O mercado de câmbio pode se beneficiar do ambiente favorável às commodities e de menor aversão ao risco, mas não deve se distanciar da cotação de R$ 3,96/US$. No mercado de juros, ao ambiente é de expectativa em relação a reunião do Copom, na próxima semana, não devendo ocorre grandes alterações de posicionamento.

Topo