Hoje na Economia 26/03/2014

Hoje na Economia 26/03/2014

Edição 997

26/03/2014

A maioria dos mercados internacionais, envolvendo ações, moedas e commodities, opera em alta nesta manhã, enquanto se aguarda a divulgação de indicadores sobre atividade econômica que confirmem o avanço da recuperação da economia americana.

Os índices futuros das principais bolsas norte-americanas, S&P e D&J, registram valorizações de 0,22% e 0,26%, respectivamente, apontando para mais um dia de ganho para o mercado acionário americano. O dólar se valoriza frente às principais moedas (dólar index: +0,16% no momento), enquanto o yield pago pela Treasury de 10 anos situa-se em 2,744% ao ano. Na agenda, o destaque caberá à divulgação das encomendas de bens duráveis, que provavelmente cresceu 0,8% em fevereiro, recuperando-se da queda de 1,0% em janeiro, segundo as projeções do mercado.

Na Europa, o investidor mantém o otimismo em relação à recuperação da economia americana, favorecendo o avanço do dólar ante ao euro. A moeda comum europeia é negociada a US$ 1,3799 (-0,20% neste momento), contra US$ 1,3828 de ontem à tarde. No mercado de ações, o índice STOXX600 opera com ganho de 0,72%, acompanhado por altas de 0,56% em Londres, +0,89% em Paris e +1,19% em Frankfurt.

Na Ásia, as bolsas de valores locais fecharam em alta, com o índice MSCI Asia Pacific fechando o dia com valorização de 1,0%. No Japão, a bolsa de Tókio encerrou o pregão desta quarta-feira no campo positivo, com os investidores buscando captar dividendos antes do término do atual ano fiscal no final deste mês. O índice Nikkei apurou elevação de 0,37%. O dólar é cotado a 102,30 ienes no momento, ficando muito próximo à cotação de 102,28 ienes de ontem à tarde. Na China, o índice Composto de Xangai encerrou o dia com queda de 0,18%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong contabilizou alta de 0,72%.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 99,34/barril, com alta de 0,15% no momento, enquanto as demais commodities operam em torno da estabilidade.

A bolsa brasileira deve continuar sua trajetória de recuperação, favorecida pelos ingressos estrangeiros, em busca de barganhas. Um provável ruído que poderá causar certo temor nos mercados deverá vir do STJ, que julga (às 14hs) os recursos sobre os juros da poupança nos planos econômicos dos anos 80 e 90. Há também o rebaixamento do rating de 13 bancos brasileiros, pela S&P, para ajustar sua classificação à nota soberana do País. Para o mercado de juros, foi divulgado mais um indicador que alimenta as preocupações com o atual quadro inflacionário. A terceira prévia do IPC-Fipe de março apurou inflação de 0,76%, batendo a mediana das projeções do mercado (0,72%). Mais um dado que amplia o interesse na divulgação do Relatório de Inflação amanhã, quando se esperam por novos subsídios sobre os próximos passos da política monetária.

Topo