Hoje na Economia 26/04/2013

Hoje na Economia 26/04/2013

Edição 775

26/04/2013

O destaque na agenda econômica do dia de hoje é a divulgação do PIB norte-americano do 1º trimestre, que deve ter se expandido a taxa anualizada de 3,0%, ante 0,4% observado no 4ºT12. Esse resultado não deverá ter grandes impactos sobre os mercados. Os indicadores recentes mostram que a economia perdeu fôlego nos últimos dois meses. O resultado do 2ºT13 deverá ser mais fraco, com a economia americana se ressentindo dos efeitos do ajuste fiscal em curso.

Sem grandes expectativas e influenciado pelos resultados corporativos desapontadores divulgados ontem (como a Amazon), os futuros das principais bolsas americanas operam em queda, nesta manhã. Os índices S&P e D&J registram recuos de 0,28% e 0,24%, respectivamente, no momento. O dólar se mantém estável frente às principais moedas, enquanto a treasury de 10 anos remunera a 1,691% ao ano.

Na Europa, o mercado de ações também opera no vermelho, influenciado principalmente pela divulgação de balanços de importantes empresas que mostraram resultados aquém do esperado pelos analistas. O índice STOXX600 perde 0,62% no momento, enquanto Londres opera com queda de 0,49%, Paris -1,05% e Frankfurt -0,47%. O euro é negociado a US$ 1,3011, mesmo valor observado ontem à tarde.

Na Ásia, a maioria das bolsas fechou em queda. Reflexo também de resultados corporativos não muito animadores. No Japão, terminou a reunião de política monetária do BoJ sem novidades, o que acabou levando a realizações no mercado de câmbio, enfraquecendo o dólar ante a moeda japonesa. O iene é negociado a ¥ 98,70/US$ (+0,57%), nesta manhã. O mercado de ações fechou em queda com o Nikkei registrando variação de -0,30%, refletindo o recuo de papeis de exportadoras. Na China, a divulgação de resultados de diversas empresas estatais provocou reações diversas nos mercados. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou com ganho de 0,65%, já em Xangai, bolsa local terminou o dia com perda de 0,97%.

Petróleo e commodities também operam em baixa. O produto tipo WTI é negociado a US$ 93,06/barril (-0,63%), enquanto o índice total de commodities registra queda de 0,37%, refletindo, principalmente, os recuos nas cotações de metálicas (-0,69%) e agrícolas (-0,22%).

Mercado de ações, commodities e petróleo em baixa, nesta manhã, não permitem visualizar um desempenho positivo para a Bovespa no dia de hoje. Destaque será a divulgação do balanço da Petrobrás, no início da noite. No mercado de dólar, sem grandes novidades, a cotação da moeda americana deverá continuar a oscilar em torno de R$ 2,00. O mercado de juros futuros deve continuar repercutindo as declarações do diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton, que mexeu com as taxas futuras na tarde de ontem. Após uma ata do Copom que deu indicações de que a taxa Selic subiria 0,25p.p., o diretor Carlos Hamilton deu a entender que o Copom poderia intensificar o uso do instrumento de política monetária no combate à inflação. O discurso considerado mais conservador do que os argumentos contidos na ata do Copom levou o mercado a apostar numa alta maior e mais prolongada da Selic.

Superintendência de Economia
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