Hoje na Economia 26/04/2017

Hoje na Economia 26/04/2017

Edição 1752

26/04/2017

Os investidores mostram bom apetite ao risco, impulsionados por balanços corporativos positivos e expectativas de que o presidente dos EUA, Donald Trump, apresente seu programa tributário, nesta quarta-feira.

Seguindo o bom desempenho dos mercados acionários de Nova York, as bolsas asiáticas fecharam em alta generalizada. A bolsa de Tóquio fechou com ganho superior a 1% pelo quarto pregão consecutivo, o que não acontecia desde meados de 2013. O índice Nikkei subiu 1,1%, refletindo o maior apetite ao risco e o enfraquecimento do iene frente ao dólar. Hoje começa a reunião de política monetária do Banco do Japão (BoJ), que deve terminar amanhã. Não há expectativas de mudanças na política atual, mas o comunicado do BoJ deverá ser acompanhado de perto. Na China, o índice Xangai Composto subiu 0,20%, em meio a rumores de que Pequim adote novas medidas para combater negócios especulativos com ações. Em Hong Kong, o índice Hang Seng avançou 0,50%.

Na Europa, o índice pan-europeu de ações STOXX600 mostra pequenas oscilações em torno da estabilidade (+0,05%), refletindo movimentos de acomodação após as fortes altas dos últimos dias. Principais bolsas de ações da região também operam com discretas variações: Londres -0,08%; Paris +0,14%; Frankfurt -0,04%. O euro é negociado a US$ 1,0898, recuando ante a cotação de US$ 1,0931 de ontem à tarde.

Nos Estados Unidos, é aguardada a divulgação do plano de reforma tributária do governo de Donald Trump, que promete reduzir a alíquota de impostos sobre as empresas de 35% atuais para 15%. Se adotada, deverá estimular a economia levando a alta dos juros e do dólar. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos mostra ligeira tendência de alta nesta manhã, situando-se em 2,325% ao ano. O mesmo pode se dizer em relação à moeda americana. O índice DXY sobe 0,22% no momento, situando-se em 99,004 pontos. O futuro do índice S&P 500 registra alta moderada (+0,05%), nesta manhã.

Os futuros de petróleo operam em baixa moderada, após o American Petroleum Institute (API) estimar novos aumentos no volume de petróleo bruto estocado nos EUA. No momento, o contrato futuro para entrega em junho do petróleo WTI é negociado a US$ 49,46/barril, com queda de 0,20%.

No mercado doméstico, as turbulências políticas podem sobrepor o bom humor que vigora no mercado externo. O governo após ter conseguido aprovar na comissão especial o texto da reforma trabalhista, não conseguiu concluir a votação do projeto que cria um regime de recuperação fiscal a Estados endividados. O governo sofreu um revés ao não conseguir evitar a rejeição do destaque que previa a elevação da alíquota de Previdência Social dos servidores estaduais para 14%. Hoje deve ser votada a reforma trabalhista no plenário da Câmara. Havendo quórum (257 deputado), basta maioria simples dos presentes para aprovar o projeto.

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