Hoje na Economia 26/05/2014

Hoje na Economia 26/05/2014

Edição 1037

26/05/2014

Mercados operam entre altos e baixos, em meio a volumes reduzidos devido aos feriados nos Estados Unidos e Reino Unido.

Na Ásia, o otimismo com a recuperação da economia americana, impulsionando a economia global, injetou ânimo nos mercados de ações regionais, levando o índice MSCI Asia Pacific a fechar o dia com alta de 0,4%, atingindo o maior patamar desde dezembro passado. No Japão, o índice Nikkei da bolsa de Tókio fechou com ganho de 0,97%, refletindo o avanço dos papeis de exportadoras estimuladas pela fraqueza do iene frente ao dólar e ao euro. No momento, o dólar é negociado a 101,91 ienes. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou estável, enquanto o índice Xangai Composto avançou 0,34%, refletindo a expectativa de que o governo deverá anunciar medidas de flexibilização monetária para estimular o crescimento da economia chinesa.

Na Europa, o bom desempenho dos partidos "eurocéticos" nas eleições para o Parlamento europeu neste final de semana gerou certo temor entre os investidores, refletindo em menor procura por ativos em euro. O euro chegou a perder terreno ante as principais moedas. Recuperou-se, entretanto, após o discurso de Mario Draghi, alertando para os riscos de deflação na região, em mais um sinal de que a autoridade monetária está preparada para adotar medidas de estímulos na reunião do Banco Central Europeu, na próxima semana. O euro é negociado a US$ 1,3646 (+0,12% no momento); contra US$ 1,3630 de sexta-feira à tarde.

Os futuros dos índices de ações S&P e D&J registram altas de 0,23% e 0,25%, respectivamente, nesta manhã. O dólar recua frente às principais moedas, com dólar index apurando perda de 0,13%, no momento.

No mercado de petróleo, as reduções das tensões na Ucrânia após as eleições deste domingo favoreceram a queda nas cotações do produto. O tipo WTI é negociado a US$ 104,10/barril, com queda de 0,24%, nesta manhã.

O feriado nos EUA deve esfriar um pouco os negócios no mercado de ações brasileiro, o que não impedirá que a Bovespa mantenha o cenário favorável das últimas semanas. Em uma agenda esvaziada em termos de indicadores, o mercado de juros futuros deverá ficar a espera da reunião do Copom na próxima quarta-feira, mostrando fracas oscilações. O dólar, por sua vez, deve se manter flutuando em torno de R$ 2,20/$.

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