Hoje na Economia 26/05/2017

Hoje na Economia 26/05/2017

Edição 1773

26/05/2017

Os preços do petróleo caíram entre 4,6% e 5% ontem, após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e nações fora do grupo terem decidido manter os cortes na produção nos níveis atuais por nove meses, até março de 2018, como previam os analistas.

Essa queda nos preços do petróleo pressionaram as ações de empresas petrolíferas, tanto na Ásia como na Europa, afetando os mercados acionários nesta manhã. Na Ásia e Pacífico, bolsas fecharam sem direção única. No Japão, a bolsa de Tóquio sofreu forte recuo. O índice Nikkei fechou o pregão com queda de 0,64%, refletindo também o fortalecimento do iene diante do dólar. No momento, o dólar é negociado a 110,93 ienes contra 111,82 ienes de ontem à tarde. Nos mercados chineses, o dia foi de fracas oscilações. O índice Composto de Xangai teve alta marginal de 0,07%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong ficou praticamente estável (+0,03%).

Na Europa, ações das empresas relacionadas a petróleo ajudaram a derrubar os mercados da região. O índice pan-europeu de ações STOXX600 marca queda de 0,41%, nesta manhã. Em Paris e em Frankfurt, os índices de ações CAC40 e DAX têm desvalorizações de 0,64% e 0,34%, respectivamente. Londres opera em alta, com o FTSE100 subindo 0,15%, no momento. O euro é negociado a US$ 1,1215 ante o valor de US$ 1,1212 de ontem à tarde.

Os preços dos T-Bonds prosseguem em alta, devendo fechar o quarto mês de ganhos consecutivos. Nesta manhã, o juro pago pelo papel de 10 anos encontra-se em 2,238% ao ano, abaixo de 2,252% ao ano observado ontem à tarde. O dólar encontra-se estável diante das principais moedas, mas acumulando perdas pela segunda semana consecutiva. Os principais índices futuros de ações americanos, Dow Jones e S&P500 operam com quedas de 0,05% e 0,07%, respectivamente. Na agenda econômica, será anunciada a revisão do PIB do 1º trimestre, que deverá mostrar crescimento de 0,9%, pouco superior à alta de 0,7% da primeira divulgação.

No mercado de petróleo, a commodity esboça alguma reação após as fortes perdas de ontem. O contrato futuro do produto tipo WTI, para entrega em julho, é negociado a US$ 49,16/barril, com alta de 0,53%, no momento.

No âmbito doméstico, a decisão da base aliada quanto ao abandono do governo Temer está sendo empurrada para após o dia 6 de junho, quando terá início do julgamento da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As votações das reformas (Previdência e Trabalhistas) permanecem sem previsões de avanços. Na agenda, será divulgado, pelo Banco Central, o resultados das contas do setor público consolidado, que deverá registrar superávit de R$ 6,7 bilhões, segundo as projeções do mercado.

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