Hoje na Economia 26/06/2014

Hoje na Economia 26/06/2014

Edição 1058

26/06/2014

A revisão do PIB americano do primeiro trimestre, para uma contração de 2,9% em base anualizada (estimativa anterior era de queda de 1,0%), não produziu grandes efeitos sobre os mercados. Há entendimento que esse dado foi fortemente contaminado pelo clima adverso que vigorou no período. O foco dos investidores se concentra nos dados referentes ao segundo trimestre, que mostram uma economia mais dinâmica. Hoje serão divulgados os gastos pessoais com consumo de maio (consenso: 0,40% MoM) e a inflação medida pelo deflator do consumo (PCE), que deve ter subido 0,3% no mês e 1,8% em 12 meses, de acordo com as projeções de mercado.

À espera desses dados, os mercados de Nova York operam de lado nesta manhã. Os futuros do S&P e D&J oscilam em torno da estabilidade, sem definição de tendência. O juro pago pelo TBond de 10 anos recuou para 2,55% ao ano, enquanto o dólar, após operar em baixa na sessão asiática, mostra-se relativamente estável ante as principais moedas, no momento.

Na Ásia, os investidores praticamente ignoraram o fraco resultado do PIB americano no 1T14. Mercados fecharam em alta, levando o índice MSCI Asia Pacific a fechar o dia com ganho de 0,70%. No Japão, a busca por barganhas impulsionou os negócios, revertendo as perdas de ontem. O enfraquecimento do dólar frente ao iene limitou os ganhos. O índice Nikkei encerrou o pregão com alta de 0,27%. O dólar é negociado a 101,78 ienes ante 101,88 na tarde de ontem. Na China, a bolsa de Xangai apurou ganho de 0,65%, enquanto Hong Kong subiu 1,45%.

Na Europa, o índice pan-europeu de ações, STOXX600, registra alta de 0,23% no momento, com os investidores esperando pelos dados americanos para melhor definirem o posicionamento no dia de hoje. Demais mercados mostram discretas variações: Londres +0,07%; Paris +0,10% e Frankfurt +0,09%. O euro troca de mãos a US$1,3618, contra US$ 1,3630 no final da tarde de ontem.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI oscila em torno de US$ 106,48/barril, nesta manhã, enquanto o investidor avalia a evolução da crise no Oriente Médio. Quanto ás demais commodities, destaque para as altas dos metais (+0,27%) e agrícolas (+0,25%).

A Bovespa deve abrir sem grandes definições de tendência, acompanhando os demais mercados à espera dos dados americanos que confirmem a reação da economia no segundo trimestre. O mesmo vale para câmbio e juros. O mercado de DIs deve também repercutir a divulgação, pelo Banco Central, do Relatório de Inflação do 2T14, que deverá trazer uma piora nas projeções de crescimento para a economia brasileira neste ano.

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