Hoje na Economia 26/06/2018

Hoje na Economia 26/06/2018

Edição 2041

26/06/2018

Os mercados não apresentam um direcional único como denominador, nesta manhã. Sem deixar de dar a devida atenção à evolução das negociações em torno do conflito comercial entre EUA e China, investidores vão à busca de pechinchas, mantendo mercados de ações oscilando entre altos e baixos.

Na Ásia, o movimento de vendas de ações prevaleceu, levando a maioria das bolsas a fechar em baixa nesta terça-feira. O foco de desempenho na região veio na esteira de pesadas perdas em Nova York na segunda-feira, motivadas pelas preocupações com a guerra comercial que envolve as duas maiores economias do mundo. Na China, o índice Xangai Composto recuou 0,52%, entrando em "território baixista" ao acumular desvalorização de 20% desde a máxima em dois anos, atingida em janeiro último. Em Tóquio, o índice Nikkei teve alta marginal de 0,02%, refletindo o movimento de fortalecimento do dólar ante o iene ao longo do pregão. Em outras partes da Ásia, o Hang Seng teve queda de 0,28% em Hong Kong, renovando a mínima em seis meses. Em Taiwan, o Taiex caiu 0,41%; em Seul, o Kospi cedeu 0,30%.

Na Europa, bolsas operam no azul em sua maioria, com destaque para papeis de mineradoras e serviços públicos. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, sobe 0,28%, nesta manhã. Em Londres, o índice de ações FTSE100 avança 0,52%; em Paris o CAC40 tem valorização de 0,41%; em Frankfurt, o DAX ganha 0,33%. O euro é negociado a US$ 1,1653, com queda de 0,37%, a maior em uma semana.

Os futuros de ações de Nova York operam com quedas marginais, sinalizando para uma abertura sem tendência definida. O índice futuro do Dow Jones perde 0,04%; o S&P 500 recua 0,05%; o Nasdaq, por sua vez, sobe 0,01%. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos encontra-se em 2,887% nesta manhã, recuando de 2,876% de ontem à tarde. O dólar sobe frente às principais moedas (índice DXY +0,28%), bem como diante da maioria das moedas emergentes, que se ressentem da forte queda das commodities, nesta manhã.

O índice Geral de Commodities da Bloomberg perde 0,12%, com destaque para as quedas de metais básicos (-1,15%) e agrícolas (-1,21%). No mercado de petróleo, o contrato futuro do tipo WTI para entrega em agosto é negociado a US$ 68,25/barril, com alta de 0,25%.

O destaque na agenda econômica doméstica é a divulgação da ata da reunião do Copom, realizada na semana passada, quando o colegiado manteve a Selic estável em 6,50% ao ano. O comitê não deu nenhuma indicação sobre o seu próximo movimento. Deixou entreaberto, no entanto, a possibilidade de voltar a subir os juros ainda neste ano. Esse cenário ocorreria caso ocorresse deterioração substancial das condições de mercado, levando a desancoragem das expectativas inflacionárias.

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