Hoje na Economia 26/07/2013

Hoje na Economia 26/07/2013

Edição 837

26/07/2013

Mercados operam com fracas oscilações, sem direcional definido. Os índices futuros das bolsas americanas, S&P e D&J, registram quedas de 0,31% e 0,26%, no momento, enquanto investidores avaliam os resultados corporativos divulgados (como o prejuízo surpreendente divulgado pela Amazon no after hours, ontem) e esperam pelo indicador de confiança de julho (consenso 84,0), que a Universidade de Michigan divulgará logo mais. O humor poderá melhorar se ganharem força as apostas de que o Fed poderá sinalizar, com maior contundência, a continuação dos estímulos monetários, no Fomc que ocorre na próxima semana. Nesta manhã, o dólar index recua 0,34%, enquanto o juro pago pelo T-Bond de 10 anos recuou para 2,572% ao ano.

Na Europa, o índice pan-europeu de ações (STOXX600) opera em torno da estabilidade, neste momento. Em Londres, o índice FTSE 100 registra queda de 0,17%, como também o DAX30 de Frankfurt (-0,51%). Em Paris, o CAC40 sobe 0,36%. O euro é negociado a US$ 1,3279, flutuando em torno do patamar de ontem à tarde (US$ 1,3278).

O índice MSCI Asia Pacific fechou com queda de 0,6%, refletindo o desempenho divergente mostrado pelos mercados da região, onde prevaleceram fatores locais. Na China, o governo determinou que o setor de indústria pesada reduza o excesso de capacidade, elevando as preocupações sobre a fragilidade do setor industrial chinês. A bolsa de Xangai fechou em queda de 0,51%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng apurou ganho de 0,31%. No Japão, o núcleo da inflação ao consumidor surpreendeu em junho, subindo 0,4% (mais alto desde 2008), sendo considerado como um sinal de que talvez a economia japonesa não necessite de um amplo estímulo monetário. O dólar perdeu força, com a moeda japonesa sendo negociada a 98,54 ienes por dólar, contra 99,78 de ontem à tarde. O Nikkei fechou o pregão de hoje com queda de 2,97%.

No mercado de petróleo, o valor do barril do produto tipo WTI recuou para US$ 104,78 (- 0,67%), refletindo os temores quanto à desaceleração do setor industrial chinês bem como as notícias de aumento da produção do produto nos EUA. Demais commodities: metais: -0,89% e agrícolas +0,31%.

Expectativas de que o Fed poderá reafirmar sua disposição de postergar o início do "tapering" podem contribuir para melhorar o humor dos investidores em NY e favorecer o Ibovespa no dia de hoje. O dólar, que recua frente às principais moedas nesta manhã, também poderá se manter abaixo do valor de R$ 2,25/US$ ao longo do dia, deixando o BC à margem do mercado. No mercado de renda fixa, as taxas dos contratos futuros de juros com prazo mais curto mostram fracas flutuações, precificando alta de 0,50pp na Selic no próximo Copom. As taxas dos longos têm mostrado maior volatilidade, acompanhando as flutuações do dólar e dos juros longos americanos.

Superintendência de Economia
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