Hoje na Economia 26/07/2017

Hoje na Economia 26/07/2017

Edição 1816

26/07/2017

Investidores norteiam seus negócios nesta quarta-feira com as atenções voltadas para as decisões de política monetária que ocorrerão nos EUA e aqui no Brasil.

No âmbito americano, ainda que não se espere que o Fed volte a subir as taxas básicas de juros no encontro de hoje, mantendo-as na faixa de 1,00% e 1,25% ao ano, o banco central americano poderá dar sinais de quando voltará a aumentar os juros ou começar a reduzir o seu balanço patrimonial. Na expectativa de um discurso um pouco mais hawkish em relação às comunicações anteriores, o dólar opera em alta frente às principais moedas, com o dólar index voltando para 94,204, com alta de 0,25% em relação à ontem. O juro pago pela Treasury de 10 anos situa-se em 2,316% ao ano, com leva baixa em relação a 2,325%, observado ontem à tarde. O futuro do índice de ações S&P 500 opera em alta de 0,12%, no momento.

Na Europa, o aumento dos preços das commodities, de petróleo a metais básicos, e resultados corporativos positivos impulsionam os mercados de ações da região nesta manhã. O índice STOXX600 opera com ganho de 0,72%; em Londres o FTSE100 sobe 0,64%; em Paris o CAC40 avança 0,90%; em Frankfurt o Dax tem valorização de 0,55%, no momento. O euro é negociado a US$ 1,1631, caindo diante do valor de US$ 1,1651 de ontem à tarde.

Na Ásia, enquanto se aguarda pela reunião de política monetária do Fed, bolsas de valores mantiveram o padrão dos últimos dias, fechando sem um direcional claro. No Japão, após três pregões consecutivos em queda, a bolsa de Tóquio fechou no azul. O índice Nikkei apurou ganho de 0,48%, refletindo o fortalecimento do dólar frente à moeda japonesa. O dólar é cotado a 111,87 ienes de 111,40 ienes observados durante o pregão de ontem. Na China, o índice Xangai Composto teve alta marginal de 0,12%, após passar boa parte da sessão em baixa. Em Hong Kong, o índice Hang Seng avançou 0,33%.

Os futuros de petróleo operaram em alta ao longo da madrugada, ampliando o rali dos últimos dias. Foram favorecidos pelo relatório da American Petroleum Institute (API), divulgado no final da tarde de ontem, mostrando que o volume de petróleo bruto nos EUA caiu 10,2 milhões de barris na semana passada. Hoje, o Departamento de Energia (DoE) dos EUA divulga pesquisa sobre os estoques oficiais. Nesta manhã, o barril do tipo WTI, para entrega em setembro, sobe 1,25%, cotado a US$ 48,49.

No mercado doméstico, hoje às 18h termina a reunião do Copom, que deve cortar novamente a Selic em 1 ponto percentual, levando a taxa de juros a 9,25%, voltando para um dígito pela primeira vez desde outubro de 2013. Ambiente inflacionário favorável e a constatação de que a crise política não trouxe choques ao câmbio nem às expectativas de inflação amparam as estimativas dos analistas. Antes do Copom, o Tesouro Nacional divulga (às 14h30) o resultado fiscal do governo central de junho, que deve registrar novo déficit, ampliando especulações sobre mudanças da meta fiscal deste ano.

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