Hoje na Economia 26/07/2018

Hoje na Economia 26/07/2018

Edição 2062

26/07/2018

Otimismo moderado permeia os negócios nesta quinta-feira. Investidores aliviados com a redução das tensões comerciais entre EUA e União Europeia (UE), enquanto se mantêm atentos aos balanços corporativos que vêm sendo divulgados.

O dólar se mostra estável diante das principais moedas, após a queda que se seguiu ao anúncio, ontem, de que EUA e UE chegaram a um acordo sobre as suas relações comerciais. No momento, o índice DXY encontra-se estável, flutuando em torno do patamar de 94,25. Ações de tecnologia recuam no pré-mercado, após a forte queda dos papeis do Facebook Inc, resultante da frustração dos investidores com os resultados reportados, muito abaixo do esperado. O índice futuro do Nasdaq opera em baixa de 0,84%, enquanto o futuro do S&P 500 recua 0,15% e do Dow Jones sobe 0,14%, no momento. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos encontra-se em 2,960% ao ano, com recua de 0,50%.

As bolsas na Europa operam, em sua maioria, em alta, refletindo o alívio que se seguiu as intenções de se chegar a um acordo entre EUA e UE, evitando o acirramento das disputas comerciais. Não há um cronograma para a conclusão dessas negociações e podem ocorrer dificuldades adiante. Surfando a trégua conquistada ontem, o índice pan-europeu de ações, STOXX600 sobe 0,55%, nesta manhã. Principais bolsas da região operam no azul: Londres +0,05%; Paris, +0,69%; Frankfurt +1,38%. O euro é negociado a US$ 1,1711 com queda de 0,15%, refletindo a cautela do investidor, enquanto aguarda pela reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), nesta manhã, quando deverá dar indicações sobre o momento que deve iniciar a normalização da política monetária;

Na Ásia, mercados fecharam em sua maioria em baixa. Na China, o índice Xangai Composto fechou em queda de 0,74%, num processo de acomodação após os avanços recentes. Em Tóquio, o índice Nikkei caiu 0,12%, com a valorização da moeda japonesa pressionando as ações das exportadoras. O dólar chegou era cotado a 110,98 ienes ontem à tarde, recuando para 110,75 ienes, nesta manhã. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou com perda de 0,48%, refletindo o impacto dos fracos resultados do Facebook e ações de empresas financeiras chinesas. Na Coreia do Sul, o índice Kospi fechou com alta de 0,71%; em Taiwan, o Taiex teve ganho de 0,41%.

O petróleo opera sem direcional claro, em meio à notícias de que a Arábia Saudita deve suspender as exportações pelo Mar Vermelho devido a guerra civil no Iêmem, como também por reportes sobre redução dos estoques do produtos nos EUA. O contrato futuro do petróleo tipo WTI é cotado a US$ 69,26/barril, com discreta queda de 0,06%, no momento.

O ambiente mais favorável que prevalece nos mercados internacionais, refletindo a redução das tensões comerciais entre os EUA e União Europeia, deve garantir o otimismo na Bovespa e favorecer quedas adicionais do dólar. A Bovespa também deve refletir os balanços da AmBev e do Bradesco, bem como os reflexos da queda nas ações do Facebook, que derruba o futuro do Nasdaq, nesta manhã.

Topo