Hoje na Economia 26/09/2013

Hoje na Economia 26/09/2013

Edição 880

26/09/2013

Os futuros das principais bolsas americanas operam em alta nesta manhã, em que pese o clima de aversão ao risco que predomina nos principais mercados motivado pela preocupação com a indefinição em torno da aprovação do orçamento fiscal norte-americano. Neste momento, os índices futuros do S&P e D&J operam com altas de 0,11% e 0,09%, respectivamente. O juro pago pela Treasury de 10 anos recuou para 2,62% ao ano, reflexo da busca por porto seguro, enquanto o dólar se fortalece frente às principais moedas (dólar index: +0,11%). Relatórios mostrarão hoje que o PIB americano cresceu 2,6% no 2T13 (2,5% na estimativa anterior), enquanto os pedidos de seguro desemprego somaram 325mil na semana passada, 16 mil a mais do que o dado anterior.

Na Europa, o índice pan-europeu de ações, STOXX600 registra queda de 0,29% no momento. Principais bolsas da região também operam em queda: Londres -0,21%; Paris -0,52% e Frankfurt -0,38%. O euro troca de mãos a US$ 1,3500, recuando ante o valor de US$ 1,3526 registrado ontem à tarde.

Na Ásia, bolsas fecharam em queda, com o índice MSCI Asia Pacific registrando recuou de 0,2% no dia de hoje. No Japão, no entanto, a bolsa de Tókio operou em alta, levando o índice Nikkei a registrar ganho de 1,22%. Um dólar mais forte e notícias de que o governo pretende reduzir os impostos corporativos e reformar o sistema de pensões publicas estimularam a compra de ações. O dólar é cotado a 98,53 ienes nesta manhã, contra 98,43 ienes de ontem à tarde. Na China, após a euforia criada pelas especulações sobre a criação de uma zona de livre comércio em Xangai, os investidores preferiram realizar lucros neste pregão, que antecede período de feriado prolongado. O índice Xangai Coposto recuou 1,94%, enquanto em Hong Kong, bolsa local perdeu 0,36%.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 102,75/barril, com queda de 0,11%. Demais commodities, destaque para metais (+0,52%), agrícolas (-0,39%) e metais preciosos (-0,04%).

De olho no que acontece nos EUA, principalmente no esforço do governo em sua corrida contra o tempo para evitar o impasse fiscal, a Bovespa deve ficar refém do desempenho do mercado acionário americano. No front cambial, mercado deverá especular sobre a taxa de câmbio desejada pelo governo, acreditando que o Banco Central não deixará que o dólar escorregue abaixo de R$ 2,20. No mercado de juros, espera-se por poucas alterações nos principais vértices. Na agenda, a divulgação, pelo IBGE, da Pesquisa Mensal de Emprego de agosto, que deverá mostra uma taxa de desemprego em 5,6% da PEA, conforme as projeções do mercado.

Superintendência de Economia
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