Hoje na Economia 26/09/2014

Hoje na Economia 26/09/2014

Edição 1123

26/09/2014

Os mercados internacionais operam sem tendência clara, nesta sexta-feira, enquanto aguardam a divulgação final do PIB americano referente ao segundo trimestre, cuja expansão deve ser revisada para 4,6% segundo o consenso do mercado, ante a variação de 4,2% divulgada anteriormente.

As bolsas asiáticas encerraram o pregão em queda, refletindo as fortes perdas ocorridas nas bolsas ocidentais no pregão de ontem, devido às tensões geopolíticas e incertezas com atividade global. O índice MSCI Asia Pacific fechou o dia com recuo de 0,9%. No Japão, o índice Nikkei da bolsa de Tókio contabilizou perda de 0,88%, seguindo as quedas observadas em Nova York e o enfraquecimento do dólar ante a moeda japonesa. Durante a sessão asiática, a moeda norte-americana recuou para 109,0 ienes, contra 109,2 no final da tarde de quinta-feira em Nova York. . Na China, a bolsa de Xangai apurou ganho de 0,11%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng perdeu 0,38%.

Na Europa, mercados de ações mostram pequenas oscilações, após as fortes perdas recentes. Sustenta o movimento, a expectativa com a divulgação do PIB americano, que ajudaria inferir um cenário para a evolução dos juros americanos. O índice de ações STOXX600 registra valorização de 0,16%, nesta manhã, enquanto Londres recua 0,03%, Frankfurt mostra alta de 0,15% e Paris sobe 0,72%. O euro troca de mãos a US$ 1,2747, mantendo o mesmo patamar de ontem à tarde.

Os índices futuros das principais bolsas americanas também registram discretas altas, no momento. O futuro do S&P sobe 0,04%, enquanto do D&J ganha 0,09%. O dólar mostra-se estável diante das principais moedas (dólar index: +0,05%), enquanto o juro pago pelo T-Bond de 10 anos situa-se em 2,49% ao ano. Além do PIB do 2T14, a agenda também prevê a divulgação, pela Universidade de Michigan, do índice de sentimento do consumidor, que deve ter fechado setembro em 84,8, contra 84,6 da divulgação preliminar.

No mercado de petróleo, o barril do produto tipo WTI vem sendo negociado a US$ 92,60, com fracas oscilações em relação a esse patamar. Demais commodities operam em alta: agrícolas +0,42%; metais +0,56% e metais preciosos +0,29%.

No front doméstico, a Bovespa poderá se beneficiada pela melhora do humor externo se confirmado o fortalecimento do crescimento da economia americana nos números finais do PIB do 2T14. A esse fator se adiciona as especulações sobre a pesquisa eleitoral do Datafolha, que será divulgada ao final do dia. O Banco Central pode reforçar suas intervenções no câmbio, caso a aversão ao risco ameace levar o dólar para níveis acima de R$ 2,45.

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