Hoje na Economia 26/09/2017

Hoje na Economia 26/09/2017

Edição 1859

26/09/2017

Investidores seguem cautelosos acompanhando o desenrolar da crise entre Estados Unidos e Coreia do Norte, buscando segurança em ativos de menor risco.

Os temores sobre um possível conflito armado na Península Coreana afastaram os investidores asiáticos dos mercados de ações. O iene voltou a se fortalecer frente ao dólar, prejudicando o mercado de ações japonês. O índice Nikkei da bolsa de Tóquio fechou com queda de 0,33%. O dólar chegou a ser cotado a 110,0 ienes durante o pregão, recuando para 111,71 ienes, no momento, contra 111,65 ienes de ontem à tarde. Em Seul, o índice Kospi perdeu 0,26% diante das ameaças de Pyongyang, enquanto o Taiex de Taiwan registrou queda de 0,76%. Na China e em Hong Kong, o dia foi de estabilidade. O Xangai Composto teve ganho marginal (+0,06%), enquanto o Hang Seng mostrou ligeira alta (+0,05%).

No mercado europeu, o euro atingiu mínimas em um mês ante o dólar durante a madrugada, ampliando as perdas de ontem, ainda em reação ao resultado da eleição parlamentar na Alemanha. Os mercados de ações da região operam sem direcional único. O índice pan-europeu de ações STOXX600 registra alta de 0,15%. Em Londres, o FTSE100 tem queda marginal (-0,07%); em Paris o CAC40 opera com discreta alta (0,05%); em Frankfurt o DAX sobe 0,25%. O euro é negociado a US$ 1,1819, recuando ante US$ 1,1850 de ontem à tarde.

Na agenda americana, as atenções estarão concentradas no discurso que Janet Yellen, presidente do Fed, fará as 12h50 de Brasília. Deve reafirmar a continuidade do cenário de ajuste gradual da política monetária, provavelmente, reforçando a possibilidade de novo aumento dos juros ainda este ano. No momento, os índices futuros dos mercados de ações americanos operam com sinais mistos: Dow Jones +0,03%; S&P 500 -0,10%; Nasdaq +0,14%. O juro do T-Bond de 10 anos recua para 2,218% ao ano de 2,225% ao ano de ontem à tarde. O dólar se fortalece frente às principais moedas. O índice DXY registra valorização de 0,25%, no momento.

No mercado de petróleo, as cotações recuam por conta de movimento de realização de lucros. Os contratos futuros do petróleo tipo WTI para entrega em novembro é cotado a US$ 51,97/barril, com queda de 0,48%, nesta manhã.

As ameaças entre os EUA e Coreia do Norte; Janet Yellen reafirmando possibilidade de alta de juros em dezembro; tramitação da denúncia contra presidente Temer reduzindo ainda mais as chances de aprovação da reforma da Previdência este ano devem manter o investidores avesso ao risco, sugerindo queda para a Bovespa, alta do dólar e elevação dos juros futuros longos

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