Hoje na Economia 26/10/2017

Hoje na Economia 26/10/2017

Edição 1880

26/10/2017

Resultados corporativos mistos em meio às expectativas sobre a reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), que poderá anunciar redução em seu programa de compra de ativos, comandam os mercados globais, afetando principalmente as ações e moedas.

Na Europa, as altas das ações ligadas a mineradoras e bens de consumo são compensadas pelas baixas dos papeis relacionados ao sistema financeiro. O índice pan-europeu de ações, STOXX600 opera em torno da estabilidade, no momento. Em Londres, o FTSE100 sobe 0,25%; em Paris o CAC40 avança 0,15%; em Frankfurt o DAX tem ganho de 0,11%. O euro é cotado a US$ 1,1816, pouco acima da cotação de US$ 1,1812 no fim da tarde de ontem.

Na Ásia, as bolsas de ações não tiveram força para apurar ganhos significativos, operando sem grandes estímulos em meio a fracos balanços corporativos e a queda das ações em Nova York, no pregão de ontem. O índice MSCI Asia Pacific fechou o dia próximo da estabilidade. No Japão, a bolsas de Tóquio retomou a trajetória de alta. O índice Nikkei fechou o dia com ganho de 0,15%, impulsionado por ações do setor financeiro. Na China, o Xangai Composto avançou 0,31%, atingindo o maior nível desde janeiro de 2016. Entre os mercados que fecharam em baixa, destaque para Hong Kong (-0,36%); Seul (-0,48%) e Taiwan (-0,15%).

No mercado americano, as indecisões sobre a nomeação no futuro chairman do Fed, pelo presidente Donald Trump, continuam provocando volatilidade no mercado de câmbio e renda fixa. Rumores dão conta de que Trump pensa em dar a Janet Yellen um novo mandato à frente do Fed. O dólar recua, nesta manhã, frente a as principais moedas, com destaque para o euro, dólar canadense e peso mexicano. A Treasury de 10 anos remunera a 2,424% ao ano, recuando frente 2,435% observado ontem à tarde. No mercado de ações, os futuros dos principais índices de ações americanos operam próximos à estabilidade: Dow Jones 0%; S&P 500 -0,02%; Nasdaq +0,01%.

No mercado de commodities, o petróleo opera em baixa repercutindo relatórios que apontam aumento dos estoques do produto nos EUA. O contrato futuro para o petróleo tipo WTI, para entrega em dezembro, é negociado a US$ 52,17/barril com queda de 0,05%, nesta manhã.

Os mercados domésticos abrem repercutindo a rejeição da segunda denúncia contra o Presidente Temer, pela Câmara ontem. O resultado da votação decepcionou o governo (251 votos a favor e 233 contra), o que leva a ponderar sobre as possibilidades políticas de se aprovar a reforma da Previdência (mesmo mais enxuta) ainda neste ano. Deve repercutir também a decisão do Copom, que cortou a Selic em 0,75 pp como era esperado pelo mercado, mas foi notado a ausência de sinalização quanto à extensão do ciclo. Ou seja, a queda dos juros prossegue, podendo avançar nas reuniões do início de 2018.

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