Hoje na Economia 26/11/2013

Hoje na Economia 26/11/2013

Edição 920

26/11/2013

Ante uma agenda econômica esvaziada, mercados operam sem um direcional claro, alternando altos e baixos, em movimentos de correção técnica. Nos Estados Unidos, os agentes já começam a se preparar para o feriado de Thanksgiving, resultando em diminuição nos volumes negociados. Os futuros das principais bolsas de ações operam com discretas variações, nesta manhã. O S&P registra variação de +0,07%, enquanto o índice futuro do D&J opera estável. O dólar recua frente às principais moedas (dólar index: -0,25%), enquanto o T-Bond de 10 anos paga juros de 2,724% ao ano.

Na Europa, mercados reverteram a tendência de alta na abertura, passando a operar majoritariamente no vermelho. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, registra queda de 0,27%, no momento. Em Londres, o FTSE100 recua 0,26%, enquanto o CAC40 de Paris apura perda de 0,21% e o DAX30 de Frankfurt opera estável. O euro ganhou força frente à moeda americana após declarações de dirigentes chineses indicando que o governo estuda aumentar a participação do euro nas reservas chinesas. A moeda comum é cotada a US$ 1,3555 (+0,29%), contra US$ 1,3517 de ontem à tarde.

Na Ásia, os mercados também operaram em direções distintas. O índice MSCI Asia Pacific fechou com ligeira alta (+0,1%), após passar boa parte do pregão em queda. Em Tókio, o índice Nikkei apurou perda de 0,67% no dia de hoje, interrompendo três dias de pregões em alta. A queda foi motivada pela desvalorização do dólar e por realização de lucros. A moeda americana é negociada a 101,39 ienes no momento, contra 101,68 ienes ao final do dia de ontem. Na China, a bolsa de Xangai fechou com perda de 0,14%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng terminou o dia estável.

No mercado de petróleo, preços recuperam parte do terreno perdido nos últimos dias. O produto tipo WTI é negociado a US$ 94,51/barril, com valorização de 0,45%, nesta manhã. O índice total de commodities registra fracas oscilações, refletindo a alta de 0,86% das commodities preciosas; -0,16% das commodities agrícolas e +0,07% das metálicas.

A Bovespa deve operar sem um direcional claro, à semelhança dos mercados internacionais, enquanto espera pelo julgamento, no STF, da correção das cadernetas de poupanças nos planos econômicos dos anos 80 e 90. A taxa de câmbio deve continuar operando sem clara definição de tendência, oscilando em torno de R$ 2,29/US$. No mercado de juros, atenções concentradas na reunião do Copom, que começa hoje e termina amanhã á tarde. Os vencimentos mais curtos da curva de juros futuros devem se manter relativamente estáveis ante o consenso de que o Copom elevará a Selic para 10,0% amanhã. Os longos devem oscilar seguindo os rumores sobre o julgamento da correção das cadernetas no STF, sem perder de vista o comportamento dos juros longos americanos.

Superintendência de Economia
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