Hoje na Economia 26/11/2015

Hoje na Economia 26/11/2015

Edição 1405

26/11/2015

Mercados operam em alta, em dias de poucos eventos e feriado nos Estados Unidos, onde os mercados permanecem fechados.

Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific ganhou 0,4% no dia de hoje, com o bom desempenho das empresas produtoras de petróleo da região. No Japão, o índice Nikkei da bolsa de Tókio encerrou a sessão com alta de 0,49%, favorecido pelo enfraquecimento do iene, em dia de poucos eventos catalisadores para os negócios. A moeda americana é negociada a 122,53 ienes, com valorização de 0,17%. Na China, o índice Hang Seng fechou perto da estabilidade, enquanto em Xangai, o índice Composto perdeu 0,34%.

Na Europa, mercados de ações sustentam alta pelo segundo dia consecutivo, impulsionados pelas mineradoras e fabricantes de automóveis. O índice STOXX600 opera com valorização de 0,32%, no momento. Em Londres, o FTSE100 sobe 0,22%; em Paris o CAC40 ganha 0,24%; em Frankfurt o DAX avança 0,63%. O euro troca de mãos a US$ 1,0610 , com perda de 0,13% diante da moeda americana.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 42,84/barril com queda de 0,46%, reduzindo para cerca de 6% o ganho acumulado nos últimos seis dias. Demais commodities operam em alta, com o índice geral da Bloomberg registrando valorização de 0,15% no momento. Destaque para metais básicos que recuam 0,19%.

O mercado de renda fixa doméstico deve repercutir a decisão do Copom, que manteve a Selic em 14,25% ao ano, com esperava a maioria dos participantes do mercado. A decisão não foi unânime, com dois membros do comitê votando a favor de elevar a Selic em 0,50 pp. Essa dissidência deu à decisão final uma coloração mais hawkish. Ademais, a exclusão da referência de manutenção da taxa no patamar atual por período suficientemente prolongado praticamente autoriza alta da taxa Selic como o próximo passo da autoridade monetária. Diante de um cenário de elevadas incertezas, o Copom deve monitorar as expectativas, principalmente para 2017. O aumento da probabilidade de a inflação estourar o teto da meta de 2016 e/ou não convergir para o centro da meta em 2017 será o gatilho que acionará a retomada da alta da Selic. Neste sentido, as projeções do BC no Relatório de Inflação do 4º trimestre serão importantes sinalizadores.

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