Hoje na Economia 26/12/2012

Hoje na Economia 26/12/2012

Edição 696

26/12/2012

As atenções continuam concentradas em torno das negociações evolvendo o ajuste fiscal (fiscal cliff) norte-americano. Amanhã a matéria será discutida no Senado, de maioria democrata. Especula-se sobre a possibilidade de se chegar a um acordo. Possível, mas pouco provável!

Os índices futuros das principais bolsas americanas espelham o ceticismo que envolve as discussões sobre a possibilidade de que se chegue a um acordo nos próximos dias. O mercado começa a trabalhar com o cenário de que a questão “fiscal cliff” deve se arrastar pelos próximos dois meses. Os futuros do S&P e D&J operam em baixa de 0,43% e 0,54%, respectivamente, nesta manhã. O dólar sem tendência definida flutua em torno da estabilidade diante das principais moedas. O euro mostra ligeiro ganho ante ao dólar no momento (+0,18%), sendo negociado a US$ 1,3207/€. A treasury de 10 anos paga juros de 1,779% ao ano, mantendo-se relativamente estável.

Na Europa, maioria dos mercados encontra-se fechado por conta de feriado bancário (Boxing Day).

Na Ásia, as bolsas fecharam entre ligeira alta e a estabilidade, em um dia de fracas movimentações (MSCI Asia Pacific Index: +0,2%). Na China, a bolsa de Xangai registrou ganho de 0,25%. Os negócios foram estimulados pelas construtoras, refletindo as intenções do governo em sustentar o crescimento via expansão dos investimentos urbanos, envolvendo moradias e infraestrutura. Em Hong Kong, bolsa fechada por conta de feriado local. Em Tókio, o índice Nikkei registrou alta de 1,49% no pregão de hoje. Tomou posse o novo primeiro ministro, Shinzo Abe, que ameaça retirar a independência do banco central japonês, caso esse se negue a adotar uma ação mais radical para expandir a oferta de moeda e estimular a economia. O iene se enfraqueceu ante as principais moedas, sendo negociado a ¥85,37/US$, o menor patamar desde abril de 2011.

O petróleo tipo WTI é negociado a US$ 89,11/barril, com ganho de 0,56% no momento, estimulado pela expectativa que os relatórios a serem divulgados nos EUA mostrem redução do estoque do produto, colocando-o no nível mais baixo das últimas 10 semanas. As demais commodities recuam: índice total: -0,21%, metais: -0,29% e agrícolas: +0.03%.

O Ibovespa permanecerá refém do mercado americano, respondendo às notícias envolvendo as discussões em torno de uma solução para o impasse fiscal americano. No mercado de câmbio, o Banco Central deverá efetuar outro leilão de linha de câmbio, preocupado em manter o valor do dólar estável ante a moeda nacional. No mercado de juros futuros, espera-se por fracas oscilações.

Superintendência de Economia
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