Hoje na Economia 26/12/2013

Hoje na Economia 26/12/2013

Edição 940

26/12/2013

Baixa liquidez caracteriza os negócios no dia de hoje, onde mercados europeus permanecem fechados por conta de feriado, enquanto commodities operam com volumes reduzidos.

Nos Estados Unidos, os índices futuros das principais bolsas de ações registram altas firmes, nesta manhã, com o S&P se valorizando 0,35% e o D&J subindo 0,40%. O dólar mantém o terreno conquistado nas últimas semanas frente às principais moedas, enquanto o yield pago pela Treasury de 10 anos subiu para 2,962% ao ano. Na agenda, a divulgação dos pedidos de seguro desemprego, que na semana passada totalizaram 345 mil, segundo as projeções do mercado, 34 mil a menos em relação à igual período anterior.

Na Ásia, mercados fecharam majoritariamente em alta. O índice MSCI Asia Pacific encerrou o dia com alta de 0,4%. Destaque para o mercado de ações japonês. A bolsa de Tókio avançou pela sétima sessão consecutiva e atingiu a máxima em seis anos, nesta quinta-feira, refletindo a continuação do movimento de valorização do dólar frente à moeda japonesa. O índice Nikkei se valorizou 1,03% no pregão de hoje, atingindo 16.174,44 pontos, o nível mais elevado desde 6 de novembro de 2007. A moeda americana é negociada a 104,77 ienes, contra 104,38 no final de terça-feira. Analistas acreditam que o dólar deverá se estabelecer acima de 105 ienes a curto prazo, refletindo a política monetária expansionista japonesa e o início do "tapering" pelo Fed no próximo mês. Na China, a bolsa de Xangai fechou em baixa, com queda de 1,58%, interrompendo três pregões em alta. A falta de novas injeções de recursos por parte do banco central chinês mantém elevadas as preocupações dos investidores com a baixa liquidez prevalecente no mercado interbancário local. Em Hong Kong, por sua vez, o índice Hang Seng fechou com valorização de 1,13%.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 99,27/barril, oscilando em torno desse valor nesta manhã. Demais commodities: destaque para as metálicas que sobem 0,57%, as agrícolas operam estáveis e os metais preciosos sobem 0,50%, no momento.

Apesar da baixa liquidez que deve permear os negócios, a Bovespa deve seguir a tendência de alta das bolsas americanas, entusiasmadas pelos indicadores positivos sobre a economia dos EUA. Esse mesmo motivo deverá manter a tendência de valorização do dólar frente à moeda brasileira. Na agenda, a divulgação do resultado das contas fiscais do Governo Central de novembro, antecipando o superávit fiscal consolidado do setor público, que deverá afetar o comportamento da curva de juros futuros.

Superintendência de Economia
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