Hoje na Economia 27/01/2015

Hoje na Economia 27/01/2015

Edição 1203

27/01/2015

Os mercados, nesta manhã, não apresentam um direcional único como denominador. Na Europa, as bolsas locais flutuam entre altos e baixos enquanto aguardam as definições do novo governo da Grécia. O índice STOXX600 registra discreta queda, neste momento. Londres flutua em torno da estabilidade; Paris recua 0,36% e Frankfurt, após uma abertura em alta, recua 0,47%. O euro troca de mãos a US$ 1,1318, subindo ante US$ 1,1239 no final da tarde de ontem em Nova York.

Na Ásia, o índice regional MSCI Asia Pacific fechou o dia com alta 1,0%. Esse resultado refletiu principalmente a bolsa japonesa, onde o Nikkei contabilizou ganho de 1,72%. Em que pese o dólar ter perdido força em relação ao iene no início do pregão – fontes do governo admitiram que o país deverá demorar mais de dois anos para atingir a meta de 2% ao ano para a inflação ao consumidor – mercados de ações mantiveram-se em alta por conta de que o novo governo grego permanecerá na Zona do Euro. A moeda americana troca de mãos a 118,06 ienes no momento, contra 118,48 ienes de ontem à tarde. Na China, o lucro industrial recuou 8% em dezembro, reforçando o quadro de fraqueza da economia. Por conta disso, a bolsa de Xangai fechou com queda de 0,89%, enquanto Hong Kong perdeu 0,49%.

Nos Estados Unidos, os índices futuros das principais bolsas de ações – S&P e D&J – mostram queda nesta manhã de 0,32% e 0,30%, respectivamente. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos situa-se em 1,1818% ao ano, enquanto o dólar recua frente às principais moedas (dólar índex: -0,30%). Na agenda econômica, destaque para a divulgação dos pedidos de bens duráveis que devem ter aumentado 0,3% MoM em dezembro (-0,7% em novembro) segundo o consenso do mercado. O Conference Board divulgará o índice de confiança do consumidor, que deve ter alcançado 95,5 em janeiro (92,6 em dezembro), enquanto no setor imobiliário espera-se que as vendas de casas novas tenha subido 2,7% MoM em dezembro, segundo as projeções do mercado.

A cotação do petróleo tio WTI situa-se em US$ 45,25/barril, com ganho de 0,18%, no momento. Demais commodities operam em ligeira queda, com destaque para agrícolas que recuam 0,36%.

O mercado doméstico deve operar à espera da primeira reunião ministerial do segundo mandato do governo Dilma. Está marcada para 16hs, onde o destaque deverá ser o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que deverá defender novos cortes no orçamento. Espera-se que a presidente Dilma de apoio incondicional ao ministro e a política de ajuste fiscal. A Bovespa deve operar também de olho na provável divulgação do balanço do 3T14 da Petrobrás ao longo do dia. Foi divulgado, nesta manhã, o IPC-Fipe da 3ª quadrissemana de janeiro, que ficou em 1,27%, vindo acima da mediana do mercado (1,10%), captando as fortes pressões inflacionárias presentes neste início de ano. Deve pressionar os juros futuros, reforçando a corrente que aposta em outra alta de 50 pontos na Selic em março. A perda da força do dólar ante ao real pode atenuar as pressões sobre a curva de juros.

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