Hoje na Economia – 27/01/2025

Hoje na Economia – 27/01/2025

Cenário Internacional

No âmbito internacional, uma mini-crise emergiu nas relações entre Colômbia e Estados Unidos, motivada por divergências sobre deportações e tarifas de importação. O governo colombiano demonstrou insatisfação com a deportação de cidadãos colombianos, e em resposta, o presidente Trump impôs tarifas sobre produtos colombianos. Após negociações, a Colômbia anunciou que concordou com os termos iniciais do governo norte-americano e se comprometeu a aceitar novamente os deportados.
A startup chinesa de inteligência artificial, DeepSeek, abalou as ações globais de tecnologia ao lançar um modelo de IA eficiente e econômico que funciona com chips de menor capacidade. A ferramenta desafia gigantes como Nvidia ao oferecer um modelos com custos reduzidos, o que pode impactar toda a cadeia de investimentos em IA. No entanto, ainda existem dúvidas das repercussões no longo prazo.
Na China, os índices de Gerentes de Compras (PMIs), amplamente utilizados como indicadores da saúde econômica dos setores industrial e de serviços, apresentaram resultados abaixo das expectativas em janeiro. O PMI industrial caiu para 49,1, abaixo da previsão de 50,1, enquanto o PMI não manufatura caiu para 50,2, ante expectativa de 52,5.
Na agenda de hoje, às 12h, serão divulgados os dados sobre vendas de novas casas nos Estados Unidos. Já às 12h30, será publicado o índice de atividade do Fed de Dallas.

Cenário Brasil

O governo avalia medidas para conter a pressão inflacionária no custo dos alimentos. Entre as alternativas estudadas, destacam-se a redução de impostos de importação e estímulos à produção nacional por meio do Plano Safra.
No campo político, aliados do presidente Lula intensificaram esforços para convencê-lo a se candidatar novamente em uma futura disputa eleitoral.
O relatório Focus, divulgado hoje, voltou a indicar deterioração nas expectativas inflacionárias para 2025 e além. O IPCA de 2028 subiu de 3,58% para 3,73%, enquanto as projeções para 2025 e 2026 também registraram alta. Essa desancoragem em horizontes mais longos eleva o desafio para a política monetária.

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