Hoje na Economia 27/03/2014

Hoje na Economia 27/03/2014

Edição 998

27/03/2014

Sem eventos que possam pautar as decisões dos investidores, mercados operam entre altos e baixos nesta manhã. Nos Estados Unidos, os índices futuros das principais bolsas registram ligeiras altas: S&P +0,22% e D&J +0,23%. O dólar mostra fracas flutuações frente às principais moedas (dólar index: +0,10% no momento), enquanto o juro pago pela Treasury de 10 anos permanece pouco abaixo de 2,70% ao ano. A agenda econômica pode dar um impulso nos mercados. Serão conhecidos os números finais do PIB americano do 4T13, que deverá subir de 2,4% da divulgação anterior para 2,7%, segundo o consenso. Os pedidos de seguro desemprego deverão totalizar 323 mil, 3 mil a mais do que foi divulgado na semana anterior. Números que apontem para o fortalecimento da economia americana deverão beneficiar o dólar, à medida que referendam apostas em elevação dos juros básicos americanos em meados de 2015.

Na Europa, à espera da divulgação dos indicadores nos EUA, bolsas operam sem uma tendência definida. O índice de ações STOXX600 flutua em torno da estabilidade, registrando alta de 0,07%, no momento. Em Londres, o índice FTSE100 recua 0,37%, enquanto o CAC40 de Paris mostra-se estável e o DAX30 de Frankfurt sobe apenas 0,11%. O euro é negociado a US$ 1,3745 contra US$ 1,3798 de ontem à tarde.

Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific fechou com ganho de 0,3%. Destaque para a bolsa de Tókio, onde o Nikkei apurou valorização de 1,01%, estimulado pelo enfraquecimento do iene frente ao dólar, favorecendo as ações de empresas exportadoras. No início da sessão, o dólar chegou a recuar para 101,67 ienes, mas se recuperou e operava a 102,20 ienes no fechamento da bolsa. No momento, o dólar é cotado a 102,22 ienes. Na China, a bolsa de Xangai amargou perda de 0,83%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng perdeu 0,24%.

No mercado de petróleo, o produto WTI voltou a ser negociado acima de US$ 100/barril (US$ 100,17/b no momento), por conta da divulgação de redução dos estoques americanos. As demais commodities operam em alta, com destaque para metais +0,23% e agrícolas +0,42%.

No mercado doméstico, um dia de agenda cheia. O Banco Central divulga no início da manhã o Relatório de Inflação, que deverá ser fundamental para cacifar as apostas nos próximos movimentos da política monetária. Serão divulgas, à tarde, as contas fiscais do governo central, que poderá provocar elevação dos prêmios nos vértices mais longos da curva de juro a termo. Para a Bovespa, atenção nos desdobramentos da CPI da Petrobras no Congresso, que pode ter claras consequências na corrida eleitoral.

Topo