Hoje na Economia 27/04/2016

Hoje na Economia 27/04/2016

Edição 1504

27/04/2016

Mercados operam, no dia de hoje, com foco na reunião de política monetária do Fed (Fomc), que deve anunciar o resultado às 15hs. O Fed deve manter estável a taxa dos fed funds. Espera-se que o comunicado, que deve acompanhar a decisão, traga elementos que apontem para a possibilidade de retomada do aperto monetário a partir da reunião de junho.

Expectativa de estabilidade para os juros americanos eleva o preço das treasuries pela primeira vez em oito dias, derrubando o juro do T-Bond de 10 anos em 1,11% nesta manhã, para 1,906% ao ano. O dólar perde força globalmente. O índice DXY recua 0,19%. O futuro do índice de ações S&P 500 opera com queda de 0,23%, no momento, refletindo também o fraco resultado apresentado pelo balanço da Apple Inc.

Na Europa, mercados de ações reagem aos resultados corporativos que vem sendo divulgados. O índice de ações pan-europeu, STOXX600, apresenta discreta alta (+0,10%), enquanto em Londres, o índice FTSE100 recua 0,15%; em Paris o CAC40 sobe 0,10%; em Frankfurt o DAX avança 0,21%. O euro troca de mãos a US$ 1,1312, subindo em relação à cotação de US$ 1,1286 de ontem à tarde.

Na Ásia, bolsas fecharam em queda. O índice regional MSCI Asia Pacific teve desvalorização de 0,70% no pregão de hoje. No Japão, a divulgação de balanços com resultados aquém do esperado pelos analistas e o fortalecimento do iene proporcionaram queda de 0,36% para o índice Nikkei. A moeda americana é cotada a 111,30 ienes ante 111,50 ienes na tarde de ontem. Na China, o índice Composto de Xangai apurou perda de 0,37%, enquanto o índice Hang Seng de Hong Kong encerrou o dia com desvalorização de 0,21%.

No Mercado de commodities, os futuros de petróleo operam em alta, em meio a desvalorização do dólar decorrente da expectativa de que o Fomc não alterará a taxa básica de juros na reunião de hoje. O petróleo WTI para junho, negociado na Nymex, sobe 2,11% no momento, sendo cotado a US$ 44,97/barril.

No mercado doméstico, o assunto politica monetária também galvaniza as atenções no dia de hoje. No final da tarde, o Copom encerra sua reunião, que deverá manter estável a Selic em 14,25% ao ano, conforme o consenso do mercado. Aqui, como nos EUA, a expectativa é para o teor do comunicado, que pode sinalizar ações futuras. O Supremo Tribunal Federal (STF) deverá julgar o pedido do estado de Santa Catarina para mudança no cálculo da dívida de juros compostos para juros simples. Uma bomba que pode ter um impacto fiscal superior a R$ 330 bilhões ao longo dos próximos anos, se a medida for aprovada e depois estendida aos demais estados e municípios.

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