Hoje na Economia 27/05/2013

Edição 795

27/05/2013

Os mercados internacionais iniciam a semana em ritmo lento e baixos volumes de negócios, devido ao feriado nos Estados Unidos e no Reino Unido, onde os mercados encontram-se fechados no dia de hoje.

Na Europa, o índice pan-europeu de ações, STOXX600, registra ligeira alta no momento (+0,10%), esboçando uma reação após as pesadas perdas da semana passada. Em Paris, o índice CAC40 sobe 0,50%, enquanto o DAX30 de Frankfurt opera com valorização de 0,42%. O euro é negociado a US$ 1,2946, pouco acima do fechamento de sexta-feira (US$ 1,2925).

Em que pese o feriado nos EUA, os futuros dos índices S&P e D&J estão ativos, registrando queda de 0,32% e 0,22%, respectivamente, no momento. O dólar recua frente às principais moedas, com o dólar index registrando queda de 0,20%. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos encontra-se ligeiramente acima de 2,0% ao ano.

Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific fechou com perda de 1,1% a sessão desta segunda-feira. No Japão, o índice Nikkei perdeu 3,22%, em meio ao fortalecimento do iene e movimentos de realização de lucros. A moeda japonesa é negociada a 100,84 ienes por dólar, contra 101,38 ienes por dólar observado no final da sexta-feira. Na China, a bolsa de Xangai fechou em alta de 0,22%, puxado pelas ações de corretoras, ante a expectativa de altos lucros. Em Hong Kong, o índice Hang Seng registrou ganho de 0,30%.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é cotado a US$ 93,45/barril (-0,74%), mantendo a trajetória de queda pelo quinto dia consecutivo. Hoje ocorre reunião do OPEP, que deverá manter inalterados os atuais níveis de produção de petróleo. Demais commodities também operam em baixa, com destaque para metais (-0,17%) e agrícolas (-0,13%).

Com baixa liquidez devido ao feriado nos Estados Unidos, a Bovespa deverá procurar assegurar o terreno conquistado nos últimos dias. No mercado de câmbio, investidores devem continuar testando a intenção do Banco Central em garantir a cotação do dólar em R$ 2,05. No mercado de juros futuros, sem uma agenda específica e à espera do Copom nesta semana, os investidores continuarão reagindo às expectativas de redução da política estimulativa pelo Fed. As taxas longas de curva devem permanecer pressionadas.

Superintendência de Economia
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