Hoje na Economia – 27/07/2023

Hoje na Economia – 27/07/2023

Economia Internacional

Ontem o FOMC elevou, em 25 pb, o intervalo da taxa básica de juros para 5,25%-5,50%, conforme amplamente esperado pela SulAmérica Investimentos e pelo consenso de mercado. Em termos de comunicação, o comunicado trouxe poucas alterações em relação à versão da reunião anterior, mantendo a avaliação de resiliência da atividade, em especial do mercado de trabalho, e de que o comitê segue atento aos efeitos acumulados e defasados do aperto monetário no que tange a extensão do ciclo. O discurso de Powell enfatizou a postura do comitê de dependência dos dados na calibragem da próxima decisão e teve tom percebido como dovish pelos mercados ao dar menos peso às projeções de membros do comitê na última reunião, que incorporavam mais duas altas de juros.

Na China, os lucros industriais recuaram 8,3% A/A em junho, ante queda de 12,6% A/A no mês anterior.

Na Zona do Euro, o Banco Central Europeu (ECB) elevou suas taxas de juros referenciais em 25 pb, em linha com o esperado pelos mercados. No comunicado, o comitê sinalizou que deve manter a abordagem de dependência dos dados e que segue comprometido com a convergência da inflação à meta de 2%, de modo que a política monetária permaneça em território restritivo.

Hoje o restante da agenda internacional teve como destaques dados de atividade que surpreenderam positivamente nos EUA. O PIB do 2° trimestre mostrou expansão de 2,4% T/T anualizado, superando o consenso de mercado (1,8%) e o dado anterior (2,0%), enquanto as encomendas de bens duráveis referentes a junho vieram acima do esperado (4,7% M/M vs. 1,3% M/M) e os pedidos semanais de seguro-desemprego foram de 221 mil, abaixo da expectativa mediana de 235 mil.

Economia Nacional

No âmbito local, as notas de operações de crédito referentes a junho, divulgadas pelo Banco Central nesta manhã, mostraram avanço de 0,1% M/M no volume total de crédito no Sistema Financeiro Nacional (SFN), para R$ 5,4 trilhões, em linha com o esperado pelo mercado. As concessões nominais tiveram alta de 0,8% M/M na série com ajuste sazonal, e a inadimplência entre pessoas físicas manteve-se estável em 6,3%.

Para hoje, a agenda doméstica ainda deve contar com a divulgação do CAGED de junho, que deve mostrar aumento da criação líquida de vagas formais de emprego para 182,4 mil.

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