Hoje na Economia 27/08/2015

Edição 1346

27/08/2015

Incertezas com relação ao estado da economia da China e o rumo da política monetária dos Estados Unidos continuam comandando as ações dos mercados no dia de hoje.

O futuro do principal índice de ações dos EUA, o S&P500, opera em alta de 1,29%, enquanto os investidores aguardam a revisão do PIB do 2º trimestre, que será divulgada logo mais. Segundo o consenso do mercado o PIB expandiu-se 3,2% em termos anualizados, contra 2,3% da primeira divulgação. Esse resultado deve alimentar a alta do dólar frente às principais moedas, como também o juro pago pelo T-Bond de 10 anos, que no momento flutua em torno de 2,147% ao ano, abaixo dos 2,18% registrado no fim da tarde de ontem.

Na Europa, o quadro não é muito distinto. O índice pan-europeu de ações, STOXX600 opera com alta de 2,64%, no momento. Demais bolsas da região seguem a tendência: Londres sobe 2,28%; Paris +2,97% e Frankfurt +3,28%. O euro é negociado a US$ 1,1298, abaixo da cotação de US$ 1,1329 obsevada ontem à tarde.

Na Ásia, mercados fecharam em forte alta. Na China, o índice Xangai Composto encerrou a sessão de hoje em 5,3%, enquanto o índice Hang Seng de Hong Kong apurou valorização de 3,3%. Em Tókio, o índice Nikkei registrou ganho de 1,1%. O dólar é cotado a 120,25 ienes, acima do verificado no final do pregão de ontem (119,71 ienes).

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 40,17/barril, com alta de 3,00%.

No mercado doméstico o ambiente político conturbado em meio a fracos resultados fiscais impede um bom desempenho da Bovespa, que continuará refém do cenário externo. Juros e câmbio, além da evolução do quadro externo, refletirão também os resultados fiscais do governo central, que serão divulgados hoje. Segundo as projeções do mercado, as contas do governo central devem ter apresentado déficit de R$ 6,2 bilhões em julho, contra déficit de R$ 9,3 bilhões no mês anterior.