Hoje na Economia 27/09/2013

Hoje na Economia 27/09/2013

Edição 881

27/09/2013

Os futuros das principais bolsas americanas operam em baixa (S&P: -0,31% e D&J: -0,22%) nesta manhã, enquanto se aguarda a divulgação da renda pessoal (consenso: 0,4% MoM), gastos pessoais (consenso: 0,3% MoM) e deflator dos gastos pessoais (PCE) (consenso: 0,1% MoM para o núcleo), todos referentes ao mês de agosto. Esses indicadores podem reforçar o quadro de consumo moderado e baixa inflação, referendando a decisão de se manter os estímulos monetários pelo Fed ainda por algum tempo. A indefinição que também persiste no campo fiscal leva o dólar a operar em ligeira queda em relação às demais moedas (dólar index: -0,10%), enquanto o juro da Treasury de 10 anos encontra-se em 2,63% ao ano.

Na zona do euro, foi divulgado o indicador de sentimento econômico, que atingiu 96,9 pontos, ficando acima das projeções (96,0) e do dado de agosto (95,3). Esse bom resultado reforça o quadro de aceleração do crescimento econômico da região do euro. Em que peses essa boa notícia, a maioria dos mercados de ações da região opera em queda. O índice de ações pan-europeu STOXX600 recua 0,32%, no momento. O CAC40 de Paris e o DAX30 de Frankfurt apuram perdas de 0,39% e 0,47%, respectivamente. Em Londres, o índice FTSE100 perde 0,68% no momento. O euro é cotado a US$ 1,3501 (+0,09%) contra US$ 1,3489 registrado no final de ontem.

Na Ásia mercados fecharam em direções divergentes, levando o índice MSCI Asia Pacific apurar alta de apenas 0,2% no dia de hoje. Em Tókio, o índice Nikkei apurou perda de 0,26%. Comentários de integrantes do governo negando planos de redução de impostos corporativos deflagraram movimentos de realização de lucros, em meio ao enfraquecimento do dólar ante ao iene. A moeda americana é cotada a 98,58 ienes (+0,42%), contra 99,05 ienes registrados ao final de ontem. Na China, a bolsa de Xangai apurou alta de 0,20%, enquanto o índice Hang Seng de Hong Kong registrou valorização de 0,35%.

A decisão do Conselho de Segurança da ONU em aprovar programa de eliminação das armas químicas na Síria reduziu os riscos de que o conflito se espalhasse pelo Oriente Médio. Em decorrência, a cotação do petróleo tipo WTI atingiu o seu menor patamar das últimas três semanas, sendo negociado a US$ 102,49/barril (-0,53%), no momento. Demais commodities: metais +0,22%; agrícolas -0,05% e metais preciosos -0,14%.

O mercado internacional de ações opera com aversão ao risco ligada, diante das incertezas que cercam não só a política monetária americana como também as indefinições sobre o orçamento fiscal de 2014. Sem contar com um fator doméstico preponderante, a Bovespa deve seguir a tendência ditada pelas bolsas internacionais. O dólar opera em baixa no exterior, tendência que poderá favorecer a apreciação do real, podendo a cotação voltar a se aproximar de R$ 2,20/US$. No mercado de juros, atenção para o IGP-M, onde a desvalorização cambial recente impulsionará os preços no atacado, levando o índice a registrar inflação de 1,45% em setembro, conforme a mediana das projeções do mercado.

Superintendência de Economia
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