Hoje na Economia 27/09/2016

Hoje na Economia 27/09/2016

Edição 1611

27/09/2016

Mercados europeus tocam os negócios marcados por forte aversão ao risco, com investidores evitando ações de instituições financeiras, em meio a temores de contágio da crise envolvendo o Deutsche Bank. Papeis relacionados às montadoras de veículos também operam em forte baixa. O índice STOXX600 cai 0,49%, no momento. Em Londres, o índice FTSE100 recua 0,22%; em Paris o CAC40 perde 0,55%; em Frankfurt o DAX tem queda de 0,87%. O euro troca de mãos a US$ 1,1244, com queda de 0,10%, no momento (ontem à tarde o euro valia US$ 1,1258).

Na Ásia, mercados fecharam em alta, com investidores avaliando positivamente o primeiro debate na corrida presidencial dos EUA. Os investidores deduziram que permaneceu a vantagem da candidata Hillary Clinton sobre o republicano Donald Trump. O índice MSCI Asia Pacific encerrou o dia com ganho de 0,2%. No Japão, o índice Nikkei da bolsa de Tóquio subiu 0,84%, enquanto o iene se enfraqueceu. O dólar é cotado a 100,40 ienes, contra 100,20 ienes de ontem à tarde. Na China, o lucro das maiores empresas do setor industrial subiu 19,5% em agosto se comparado a igual mês de 2015 (em julho tinha subido 11% A/A). Esse acréscimo de lucro, que foi o maior desde 2013, estimulou o mercado de ações: o índice Composto de Xangai teve valorização de 0,60%; o índice Hang Seng de Hong Kong apurou ganho de 1,09%.

Os temores crescentes com o sistema financeiro europeu levam investidores a buscar refúgio nos Títulos do Tesouro norte-americano. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos recua 0,76% nesta manhã, situando-se em 1,572% ao ano. O dólar mostra ligeira valorização frente às principais moedas (índice DXY sobe 0,08%), enquanto o índice futuro de ações do S&P 500 mostra discreta alta (+0,17%).

As incertezas sobre um eventual acordo para limitar a produção de petróleo no encontro da Opep na Argélia, amanhã, derrubam as cotações da commodity. O contrato futuro do petróleo tipo WTI, para entrega em novembro, recua 1,22% no momento, sendo negociado a US$ 45,37/barril.

Em um dia típico de aversão ao risco, alimentada pelos temores de contágio da crise do Deutsche Bank sobre o mercado financeiro europeu e queda dos preços do petróleo, não se espera por um desempenho positivo para a Bovespa no dia de hoje. No mercado de DIs futuros, em dia de divulgação do Relatório Trimestral de Inflação, boa notícia para quem aposta em corte da Selic já em outubro: o índice de inflação captado pelo IPC-Fipe apurou deflação de 0,03% (consenso +0,03%) na 3ª quadrissemana de setembro, com forte queda do item alimentação.

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