Hoje na Economia 27/12/2012

Hoje na Economia 27/12/2012

Edição 697

27/12/2012

O Congresso norte-americano volta a se reunir no dia de hoje, após os feriados de Natal, tendo como pauta principal o ajuste fiscal americano (fiscal cliff). Presidente Obama faz uma pausa em suas férias para participar das negociações, buscando solução para o impasse ainda nesta semana.

A cautela impera entre os diferentes mercados. Os futuros das bolsas americanas S&P e D&J não apresentam tendência definida, nesta manhã. O dólar, por sua vez, perde frente às moedas dos principais parceiros comerciais americanos, enquanto o juro pago pelo T-Bond de 10 anos permanece flutuando ao redor de 1,77% ao ano.

Na Europa, o euro sustenta a valorização dos últimos dias, mantendo cotação em torno de US$ 1,3268/€, com ganho de 0,34% no momento. Em relação ao iene, é negociado a ¥113,84/€, o menor patamar atingido pela moeda japonesa ante ao euro nos últimos dezesseis meses. No mercado de ações, o índice STOXX600 registra ligeira alta (+0,09%). Londres sobe 0,18%, Paris +0,62% e Frankfurt +0,20%.

No Japão, a bolsa de Tókio fechou o pregão com o Nikkei registrando valorização de 0,91%, levando o índice ao maior patamar desde o terremoto de 2011. A persistente desvalorização do iene frente ao dólar (¥ 85,74/US$) e frente à moeda europeia, além da esperança de afrouxamento monetário adicional, estimulou a busca por ações de empresas exportadoras. Na China, a bolsa de Xangai fechou em queda de 0,60%, em função da avaliação oficial de que a retomada do crescimento chinês se dá de forma muito desequilibrada, colocando em risco a sua sustentabilidade. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou com valorização de 0,35%.

No mercado de commodities, o petróleo WTI para entrega futura é negociado a US$ 91,28/barril, com alta de 0,34% no momento. Demais commodities operam em alta moderada, sustentada pela valorização das commodities metálicas.

Mantido o impasse sobre a questão fiscal nos Estados Unidos, a Bovespa continuará refém das bolsas americanas. No mercado de câmbio, as sucessivas intervenções do Banco Central parecem sinalizar que a autoridade monetária deseja que o dólar fique oscilando na faixa de R$ 2,00 a R$ 2,05. No mercado de juros, as intervenções no câmbio ressaltaram as preocupações do BC com a inflação, colocando um viés de baixa nos juros futuros. Hoje merece destaque a divulgação do IGP-M de dezembro que deverá ficar em 0,75% conforme o consenso, com forte alta ante novembro (-0,03%).

Superintendência de Economia
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