Hoje na Economia 27/12/2016

Hoje na Economia 27/12/2016

Edição 1673

27/12/2016

Os principais mercados internacionais retornam os negócios neste dia, em que o dólar avança favorecido pelas expectativas favoráveis que cercam a economia americana e o petróleo sustenta a trajetória de alta observada desde a decisão da Opep de reduzir a produção do grupo.

O índice DXY – que mede a variação do dólar em relação a uma cesta de moedas – opera estável a 103,010 pontos mantendo-se neste patamar desde a última reunião de política monetária do Fed. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos situa-se em 2,554% ao ano, com alta de 0,66%, enquanto o índice futuro de ações S&P 500 apresenta discreta queda (-0,05%), no momento.

Na Ásia, à semelhança dos demais mercados, a liquidez reduzida leva as bolsas da região a fechar sem direção única. Em Tóquio, o índice Nikkei fechou próximo da estabilidade (+0,03%), embora a fraqueza da moeda japonesa frente ao dólar, ao longo do pregão, tenha favorecido as ações das exportadoras. No momento, o dólar é cotado a 117,27 ienes contra 117,04 ienes de ontem à tarde. Na China, o índice Composto de Xangai encerrou a sessão desta terça-feira com queda de 0,25%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng mostrou recuo de 0,28%.

Na Europa, o índice de ações pan-europeu, STOXX600, opera próximo de seu teto deste ano, subindo 0,29%, no momento. Em Paris, o CAC40 sobe 0,15%, enquanto em Frankfurt o DAX avança 0,17%. Mercados em Londres permaneceram fechados por conta do feriado. O euro troca de mãos a US$ 1,0451, recuando ante a cotação de US$ 1,0468 de ontem à tarde.

No mercado de petróleo, as cotações também não mostram direcional claro, refletindo a baixo volume dos negócios. Segundo operadores, os investidores continuam otimistas de que a Opep e outro produtores irão cumprir recentes acordos para reduzir a oferta a partir de janeiro. O petróleo tipo WTI para fevereiro é negociado a US$ 53,26/barril, com alta de 0,45%, no momento.

Na agenda econômica doméstica, o destaque ficará com a divulgação do resultado primário do setor público consolidado, que segundo a mediana das projeções do mercado coletadas pela Bloomberg, apontará déficit de R$ 39,0 bilhões em novembro. O resultado obtido pelo Governo Central em Novembro (déficit de 38,3 bilhões), com forte queda nas receitas, reforçou a urgência da continuidade das medidas de ajuste fiscal em 2017.

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