Hoje na Economia 28/03/2017

Hoje na Economia 28/03/2017

Edição 1733

28/03/2017

Aversão ao risco diminui, no dia de hoje, à medida que investidores se recuperam da decepção com o recente fracasso do governo do presidente dos EUA, Donald Trump, de aprovar seu projeto de saúde no Congresso. Segundo as analistas, os mercados poderão retomar o viés positivo quando voltarem a focar os futuros planos de estímulos do presidente americano, que incluem corte de impostos, investimentos em infraestrutura e desregulamentação do sistema financeiro.

O dólar recupera-se das mínimas atingidas nos últimos dias, ganhando frente à moeda japonesa e o euro. O índice DXY subiu para 99,228 pontos, enquanto o juro pago pela Treasury de 10 anos avança 0,15% nesta manhã, situando-se em 2,382% ao ano. Os futuros das principais bolsas de ações americanas operam em alta moderada. O futuro do S&P 500 registra variação de +0,09%, no momento. As 13h50 de Brasília, Janet Yellen volta a discursar, além de outros três dirigentes do Fed.

As bolsas da Ásia e Pacífico fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira. Em Tóquio, o índice Nikkei apurou ganho de 1,14%, favorecido por uma modesta recuperação do dólar ante o iene, que ajudou a impulsionar ações do setor eletrônico. Na China, o índice Xangai Composto contabilizou perda de 0,43%. A queda das bolsas chinesas resultou da redução da liquidez promovida pelo banco central chinês, que suspendeu operações no mercado aberto por três dias seguidos, resgatando 180 bilhões de yuans (US$ 26,15 bilhões), reforçando expectativa de aperto da política monetária. Em Hong Kong, por sua vez, o índice Hang Seng fechou com valorização de 0,63%.

Na Europa, mercados iniciam o dia tentando recuperar parte das perdas recentes. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, opera com alta de 0,22%, nesta manhã. Em Londres, o FTSE100 recua 0,05%, comportamento semelhante mostrado pelo CAC40 de Paris que perde 0,04%, no momento. Em Frankfurt, o DAX tem valorização de 0,56%. O euro é negociado a US$ 1,0859, recuando ante a cotação de US$ 1,0867 de ontem à tarde.

Os futuros de petróleo operaram em alta na sessão asiática, buscando se recuperar das quedas dos últimos dias. Mas permanece a pressão sobre os preços decorrente da forte produção dos EUA e das incertezas sobre a eficácia dos esforços da Opep e da Rússia para conter a oferta. Nesta manhã, o contrato futuro para entrega em maio do petróleo WTI é negociado a US$ 48,15/barril, com valorização de 0,88%.

No Brasil, as medidas para cobrir o rombo de R$ 58,2 bilhões do Orçamento, prometidas para hoje, foram adiadas para os próximos dias. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, busca alternativas que dependam menos do aumento de impostos. Foi adiada pelo também no STF, para o próximo mês, a decisão de avaliar os pedidos do procurador geral da República, Rodrigo Janot, para investigar os políticos na Lava Jato.

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