Hoje na Economia 28/04/2014

Hoje na Economia 28/04/2014

Edição 1018

28/04/2014

Nesta segunda, com agenda praticamente vazia, os mercados ficam atentos ao noticiário geopolítico, com o aumento das tensões na Ucrânia, ao mesmo tempo em que se movimentam em cima de resultados corporativos e notícias sobre fusões e aquisições.

Na Europa, as bolsas de valores operam em alta, impulsionadas por notícias sobre fusões e aquisições envolvendo pesos pesados do setor farmacêutico. O índice STOXX600 registra valorização de 0,40%, no momento. Em Londres, o FTSE100 sobe 0,28%, enquanto em Paris e Frankfurt, o CAC40 e o DAX30 registram ganhos de 0,47% e 0,80%, respectivamente. O euro é negociado a US$ 1,3868 contra US$ 1,3836 de sexta-feira à tarde.

Os futuros das principais bolsas norte-americanas apontam para um dia de ganhos para o S&P (+0,30% no momento) e D&J (+0,32% no momento). Nos próximos dias haverá nova reunião do Comitê de Mercado Aberto do Fed (Fomc) e a divulgação do relatório de emprego de abril. Enquanto aguardam esses importantes eventos, o dólar abre a semana em queda frente às principais moedas, enquanto o juro pago pelo T-Bond de 10 anos situa-se em 2,677% ao ano.

Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific fechou a segunda-feira em queda de 0,4%. No Japão, a bolsa de Tókio fechou em queda devido os resultados corporativos que vieram abaixo das estimativas dos analistas. O índice Nikkei encerrou o pregão com baixa de 0,98%. A valorização do iene frente ao dólar por conta do agravamento das tensões na Ucrânia também contribuiu para o tom negativo do mercado japonês. No momento, a moeda americana troca de mãos a 102,35 ienes, com a moeda japonesa perdendo parte do terreno ganho durante a sessão asiática.

O aumento das tensões políticas na região da Europa Oriental resultou em elevação nas cotações do petróleo. O produto tipo WTI é negociado a US$ 101,29/barril, com valorização de 0,69%, nesta manhã. Demais commodities também operam em alta, com destaque para agrícolas (+0,10%); metais preciosos (+0,21%), enquanto as metálicas operam em torno da estabilidade.

Os mercados brasileiros devem ter também uma semana agitada. A Bovespa deve operar de olho não só na intensa agenda externa, bem como nos eventos domésticos, onde se destacarão as contas fiscais de março e novas pesquisas eleitorais. O dólar deve se manter oscilando em torno de R$ 2,22 e R$ 2,25, a curto prazo. O BC sabe da importância de um real mais valorizado para conter as pressões inflacionárias. Por outro lado, ao diminuir a rolagem dos vencimentos de swaps busca promover uma sintonia fina, procurando evitar uma apreciação indesejada. No mercado de juros, não se espera por grandes oscilações na curva de DIs futuros ao longo da semana. Os vencimentos curtos devem continuar andando de lado, precificando uma probabilidade mais elevada para a interrupção do ciclo de alta da Selic nos atuais 11%. Os longos devem se mostrar mais voláteis, seguindo as alterações do humor externo.

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