Hoje na Economia 28/04/2017

Hoje na Economia 28/04/2017

Edição 1754

28/04/2017

Tendência de baixa prevalece em boa parte dos mercados de ações, nesta manhã. Preocupações geopolíticas envolvendo os EUA e Coreia do Norte; balanços com resultados decepcionantes e expectativa em torno do PIB americano colocam os investidores na defensiva.

O yield da Treasury de 10 anos permanece flutuando em torno do mesmo patamar (2,30% ao ano) que tem prevalecido nos últimos seis dias. O dólar index recuou para 98,765 pontos, o mais baixo desde meados de março, enquanto o índice futuro de ações S&P 500 opera próximo da estabilidade, neste momento. Os investidores aguardam a primeira estimativa do PIB do 1º trimestre. Segundo as projeções do mercado, a economia cresceu 1,0% no período, desacelerando em relação ao 4º trimestre de 2016, quando o PIB avançou 2,1%. Esse enfraquecimento da economia deve reforçar o cenário de mais duas altas da taxa básica de juros neste ano, conforme aposta de ampla maioria dos investidores. Desta forma, os dados não devem produzir impactos significativos sobre o dólar e treasuries.

Na Europa, a queda de importantes ações do setor bancário derruba os principais índices acionários da região. O índice pan-europeu de ações STOXX600 opera com queda de 0,17%, nesta manhã. Em Londres, o FTSE100 recua 0,26%; em Paris e Frankfurt, o CAC40 e o DAX sobem 0,20% e 0,08%, respectivamente. A inflação da zona do euro, medida pelo índice de preços ao consumidor, subiu 1,9% na comparação anual de abril, ganhando força em relação ao aumento de 1,5% observado em março. Isso reforça expectativas de endurecimento da política monetária, levando o euro a se valorizar frente às principais moedas, nesta manhã. O euro avança a US$ 1,0938 de US$ 1,0879 de ontem à tarde.

Na Ásia, prevaleceu a tendência de alta, ainda que importantes praças fechassem em baixa. Em Tóquio, o índice Nikkei encerrou o dia com queda de 0,29%, mas fechou a semana no azul. O dólar é negociado a 111,45 ienes contra 111,20 ienes no final da tarde de ontem. Na China, o índice Xangai Composto apurou discreta alta (+0,08%), enquanto o índice Hang Seng de Hong Kong teve desvalorização de -0,34%.

Os futuros do mercado de petróleo operam em alta neste começo de manhã, atraindo demanda após as quedas significativas observada nos últimos dias. O contrato futuro do WTI para entrega em junho é negociado a US$ 49,37/barril, avançando 0,82% neste momento. O índice Geral de Commodity Bloomberg sobe 0,34%, as commodities metálicas recuam 0,64%.

Em dia de manifestação nacional, o governo deve avaliar a amplitude do movimento para tentar mensurar os impactos sobre o apoio dos parlamentares a pauta de reformas, reconhecidamente impopular. Na agenda econômica, o IBGE divulga a taxa de desemprego apurada pela PNAD Contínua referente a março, que deve subir de 13,2% em fevereiro para 13,7%, com o dado de hoje.

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