Hoje na Economia 28/05/2014

Hoje na Economia 28/05/2014

Edição 1039

28/05/2014

Mercados operam em alta, nesta manhã, em dia de poucos eventos importantes do ponto de vista econômico.

Na Europa, mesmo após movimentos de realização de lucros, as bolsas da região sustentam a tendência de valorização, mantendo os índices em patamares próximos aos picos atingidos em janeiro de 2008. O índice STOXX600 opera próximo da estabilidade no momento, o mesmo ocorrendo com a bolsa de Londres. Paris e Frankfurt registram discretas altas. O euro troca de mãos a US$ 1,3619 (-11%), recuando ante a cotação de US$ 1,3676 de ontem à tarde. A fraqueza do euro reflete especulações sobre as possibilidades de o Banco Central Europeu adotar medidas adicionais de flexibilização monetária, na próxima semana.

Na Ásia, mercados operaram majoritariamente em alta – índice MSCI Asia Pacific subiu 0,5% – liderados pelas bolsas chinesas. O índice Xangai Composto fechou com ganho de 0,77%, motivado pela boa lucratividade do setor industrial chinês. Em Hong Kong, o índice Hang Seng encerrou o pregão com ganho de 0,59%. No Japão, boas notícias corporativas dos setores de construção civil e varejista levaram a bolsa de Tókio à quinta alta consecutiva. O índice Nikkei apurou valorização de 0,24%. O dólar é negociado a 101,89 ienes, contra 102,0 ienes de ontem à tarde.

Os índices futuros das principais bolsas norte-americanas também operam em alta, nesta manhã. O S&P registra ganho de 0,20%, enquanto o D&J sobe 0,19%. O dólar apresenta ligeira apreciação frente às principais moedas (dólar index: +0,09%), enquanto o juro do Tbond de 10 anos situa-se em 2,49% ao ano.

No mercado de petróleo, a commodities sustenta alta recente por conta das preocupações com a crise na Ucrânia, que pode prejudicar o fornecimento de energia para a Europa. O produto tipo WTI é negociado a US$ 104,30/barril, com alta de 0,18%, no momento. Entre as demais commodities, destaque para as metálicas que sobem 0,52%.

No mercado doméstico, destaque para o anúncio da decisão de política monetária do Banco Central, no final da tarde de hoje. Mercado de juros já se ajustou à provável decisão de manter a Selic estável em 11% ao ano. A Bovespa deve seguir o movimento de alta que comanda as principais bolsas internacionais, mas manterá um olho no que pode ocorrer no STF, onde o julgamento das perdas decorrentes dos planos econômicos tem muita chance de ser adiado.

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