Hoje na Economia 28/05/2018

Hoje na Economia 28/05/2018

Edição 2021

28/05/2018

Semana começa com investidores demonstrando bom apetite ao risco, com negócios ocorrendo com baixo volume devido feriado nos EUA e Reino Unido. O bom humor é sustentado pela expectativa de que está mantido o encontro entre os presidentes dos EUA e Coreia do Norte, reduzindo as tensões na península coreana.

Na Ásia, os mercados de ações fecharam majoritariamente em alta, nesta segunda feira, após desdobramentos favoráveis nas relações entre EUA e Coreia do Norte. O índice sul-coreano Kospi liderou os ganhos na região, com alta de 0,74% em Seul. No Japão, o índice Nikkei subiu 0,13%, em pregão de baixo volume pelos feriados nos EUA e Reino Unido. O dólar é negociado a 109,44 ienes, oscilando em torno desse patamar sem direcional claro. Na China, mercado de ações fechou com queda modesta. O índice Xangai Composto perdeu 0,20% no pregão de hoje. Em Hong Kong, o Hang Seng avançou 0,67% e em Taiwan, o Taiex teve valorização de 0,42%.

Na Europa, operando com baixa liquidez, o índice pan-europeu de ações, STOXX600, opera em torno da estabilidade, no momento. Principais bolsas também mostram ganhos modestos: CAC40 sobe 0,09% em Paris; o DAX tem ganho de 0,14% em Frankfurt. O dia tem sido de alívio nos mercados de bônus soberanos europeus: alta do juro do Bund alemão de 10 anos e baixa no rendimento do BTP italiano equivalente. Isso reflete a decisão do presidente da Itália de bloquear, ontem, a formação de um governo eurocético no país. O euro avança diante do dólar, sendo cotado a US$ 1,1674 com alta de 0,15%, nesta manhã.

No mercado americano, em meio ao feriado local, os futuros dos principais índices de ações operam em alta, com destaque para o S&P 500 que sobe 0,31%. O índice DXY, que acompanha o valor do dólar frente a uma cesta de moedas, recua 0,08%, com a queda se estendendo às moedas emergentes, com destaque para a lira da Turquia que tem valorização de 3,11%, nesta manhã.

Semana começa com a manutenção do movimento grevista dos caminhoneiros. O governo buscou atender as exigências, a um custo fiscal estimado e R$ 13,5 bilhões, sem obter certeza da normalização dos serviços. Investidores devem avaliar os impactos do movimento sobre a economia brasileira, ao mesmo tempo em que começam a se preocupar com a ameaça de grave dos petroleiros, prevista para quarta-feira. Na Bovespa, as ações da Petrobrás estarão no foco, enquanto a incerteza política doméstica pode manter o dólar em alta.

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