Hoje na Economia 28/06/2017

Edição 1795

28/06/2017

Mercados financeiros globais seguem em tom de aversão ao risco hoje, mas em menor escala que ontem.

Na Ásia, principais bolsas da região terminaram em queda. O índice MSCI Ásia Pacífico recuou -0,3%, com quedas de -0,47% no índice Nikei225 de Tóquio e retração de -0,56% na bolsa de Xangai. O iene está se valorizando levemente, +0,18%, cotado a US$/¥ 112,15.

Na Europa, o discurso de Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu (BCE) ainda repercute sobre a moeda, com o euro se valorizando diante do dólar, +0,20%, cotado a 1,1363, maior cotação desde o Brexit no ano passado. O índice pan-europeu de ações STOXX600 recua -0,36%, nesta manhã, tendência acompanhada pelas principais bolsas da região: Londres 0,00%; Paris -0,31%; Frankfurt -0,50%.

No mercado americano, o juro pago pelo T-Bond de 10 anos encontra-se em 2,24% ao ano, no momento, subindo em relação ao dia anterior. O dólar mostra ligeira queda frente às principais moedas, com o índice DXY recuando -0,12%, enquanto o índice futuro do S&P 500 registra alta de 0,07%, nesta manhã.

No mercado de commodities, o petróleo opera em queda, de -0,41%, cotado a US$ 44,05/barril. As commodities, de forma geral, têm ligeira alta, de +0,15% no caso do índice da Bloomberg.

No Brasil, o Banco Central deve divulgar hoje a nota à imprensa sobre crédito, que deve mostrar sinais de queda menor em maio. A confiança da indústria caiu em junho, seguindo outros índices de confiança que recuaram com o aumento da crise política. A Comissão de Constituição e Justiça do Senado pode votar a reforma trabalhista hoje, e a expectativa se isso ocorrer é de vitória do governo. A bolsa brasileira hoje deve ter ligeira alta, enquanto o real deve ter ligeira valorização, acompanhando outras moedas de países produtores de commodities. Os juros futuros podem subir mais hoje, mas com movimento pequeno em dia sem notícias relevantes.