Hoje na Economia – 28/06/2023

Hoje na Economia – 28/06/2023

Economia Internacional

Nos EUA, os dados de atividade e de housing divulgados ontem vieram, no todo, melhores do que o esperado pelos mercados. A leitura preliminar das encomendas de bens duráveis mostrou alta de 1,7% M/M em maio, acima da expectativa mediana de -0.9% M/M. O índice de confiança do consumidor do Conference Board também superou o esperado pelo mercado (109,7 vs. 104) e acelerou em relação ao dado anterior (102,5), puxado tanto pelo componente de situação atual quanto de expectativas. As sondagens dos Feds regionais referentes a junho mantiveram-se em terreno contracionista, mas avançaram no mês. A sondagem industrial do Fed de Richmond subiu de -15 para -7, ante -12 esperado, enquanto a sondagem de serviços do Fed de Dallas saiu de -17,3 para -8,2. Por fim, as vendas de novas casas em maio registraram alta de 12,2% M/M, excedendo a estimativa mediana do mercado de queda de -1,2% M/M.

Na China, houve surpresa positiva com a divulgação dos lucros industriais referentes a maio, que recuaram menos do que o esperado pelos analistas (-12,6% A/A ante -18,2% A/A).

Na Alemanha, o índice GFK de confiança do consumidor para o mês de julho veio abaixo do esperado (-25,4 contra -23), recuando em comparação ao dado anterior (-24,4).

Para hoje, a agenda global terá como destaques os discursos de notáveis banqueiros centrais de economias desenvolvidas (Powell, do Fed; Lagarde, do ECB; Ueda, do BoJ; e Bailey, do BoE) em Sintra. Além disso, serão divulgados os dados de balança comercial nos EUA referentes a maio e a prévia das encomendas no atacado em maio.

Economia Nacional

No âmbito local, as notas de operações de crédito referentes a maio, divulgadas pelo Banco Central nesta manhã, mostraram expansão de 0,3% M/M no volume total de crédito no Sistema Financeiro Nacional (SFN), para R$ 5,4 trilhões, acima do esperado pelo mercado. As concessões tiveram alta de 1,5% M/M na série com ajuste sazonal, e a inadimplência entre pessoas físicas avançou ligeiramente, de 6,2% para 6,3%.

O restante da agenda doméstica, hoje, ainda conta com a divulgação do Relatório Mensal da Dívida Pública de maio e dos dados semanais de fluxo cambial.

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