Hoje na Economia 28/07/2014

Edição 1079

28/07/2014

Mercados atuam entre altos e baixos, com investidor operando com cautela ante os grandes eventos desta semana nos Estados Unidos, entre os quais a reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc), dados de emprego de junho e a divulgação dos números do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre.

A remuneração da Treasury de 10 anos situa-se em 2,49% ao ano, nesta manhã, enquanto o dólar sustenta os ganhos recentes frente às principais moedas. Os investidores ficam à espera para ver como as taxas dos títulos do Tesouro americano, que tem relação direta com o comportamento do dólar ante as principais moedas, irão reagir aos indicadores da economia americana. No momento, os índices futuros do S&P e D&J registram discretas quedas: -0,2% e -0,1%, respectivamente. Na agenda a Markit divulga o PMI-serviços de julho, que deve ficar em 59,8 (61,0 em junho), enquanto em outro relatório serão conhecidas as vendas de imóveis pendentes de junho (+0,5% MoM, segundo o consenso).

Na Europa, enquanto se espera pelos dados econômicos americanos ao longo da semana, o investidor reage aos resultados corporativos que vão sendo divulgados. O índice de ações STOXX600 flutua em torno da estabilidade, no momento. Demais praças operam em direções distintas: Londres +0,13%; Paris +0,34% e Frankfurt -0,13%. O euro troca de mãos a US$ 1,3439, contra US$ 1,3432 no final da tarde de sexta-feira.

Na Ásia, a maioria dos mercados fechou com ganhos, levando o índice MSCI Asia Pacific a encerrar a sessão com alta de 0,2%. No Japão, o otimismo com a temporada de balanços levou o índice Nikkei apurar valorização de 0,46%, com o índice atingindo o maior nível neste ano. O dólar é cotado a 101,88 ienes, mantendo próximo do fechamento de sexta-feira (101,86 ienes). Na China, imperou o otimismo com o desempenho da economia local, que vem respondendo bem aos estímulos adotados pelo governo nos últimos meses. A bolsa de Hong Kong fechou com alta de 0,88%, enquanto em Xangai, o índice Hang Seng apurou ganho de 2,41%.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 101,53/barril, com queda de 0,55% no momento. Demais commodities operam em alta, puxadas pelo otimismo que cerca a economia chinesa: metais +0,51%, agrícolas +0,21% e metais preciosos +0,05%.

A Bovespa deve ficar refém das bolsas internacionais, dada a recheada agenda internacional prevista para esta semana, sem perder, no entanto, a divulgação de eventuais prévias eleitorais. No câmbio, a estabilidade da taxa ao redor de R$ 2,22/US$ será desafiada pela agenda norte-americana e pela formação da PTAX. No mercado de juros, a curva de DIs futuros deve mostrar variações contidas na parte curta, enquanto a longa deve responder ao câmbio e ao comportamento das treasuries americanas.