Hoje na Economia 28/07/2015

Hoje na Economia 28/07/2015

Edição 1324

28/07/2015

Bolsas chinesas fecharam mais um dia em queda. Em que pese às sinalizações do governo de que continuará dando suporte ao mercado de ações, investidores permaneceram pessimistas, acreditando que a atual turbulência financeira irá reduzir ainda mais a capacidade de crescimento da economia chinesa.

A bolsa de Xangai, após um pregão volátil, aonde o Índice Composto chegou a cair 5,7%, fechou a sessão com queda de 1,68%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng apurou alta de 0,62%. Receios em relação ao mercado chinês derrubaram a bolsa de Tókio, que fechou em queda de 0,10%, em sessão muito volátil. No mercado de moedas, a moeda americana é negociada a 123,77 ienes, com pequena valorização em relação à ontem. O índice MSCI Asia Pacific, refletindo as incertezas em relação à bolsa chinesa, fechou em queda de 0,5%.

Na Europa, a divulgação de resultados corporativos melhores do que o esperado pelos analistas e notícias sobre aquisições no setor farmacêutico anularam os efeitos negativos vindos da Ásia. O índice STOXX600 opera em alta de 1,31%, no momento, enquanto Londres sobe 0,91%; Paris +1,33% e Frankfurt +1,46%. O euro troca de mãos a US$ 1,1036 com queda de 0,47%, neste momento.

O dólar se valoriza frente às principais moedas, nesta manhã, enquanto os investidores esperam pela reunião de dois dias do Fed/Fomc, que começa hoje e termina amanhã. O dólar índex registra alta de 0,40%, enquanto o juro pago pelo T-Bond de 10 anos encontra-se em 2,255% ao ano, com alta de 1,70%. O índice futuro da bolsa S&P 500 opera com ganho de 0,61%, no momento.

No mercado de petróleo, prevalece a percepção de que o excesso de oferta do produto não deve dar sinais de redução tão cedo. O óleo tipo WTI é cotado a US$ 47,04/barril, com queda de 0,78%. Demais commodities, operam em alta, com o índice total subindo 0,11%, no momento.

A Bovespa deve acompanhar suas congêneres internacionais, recuperando parte das perdas recentes, aproveitando os sinais de acomodação dado pela bolsa chinesa. O dólar deve abrir em alta, refletindo a expectativa dos investidores com a reunião do Fomc amanhã, onde se espera por sinais mais concretos sobre o momento em que o Fed iniciará o aumento dos juros. No mercado de renda fixa, o momento é de espera, com o foco voltado para a reunião do Copom que começa hoje e anuncia o resultado amanhã.

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