Hoje na Economia 28/08/2015

Hoje na Economia 28/08/2015

Edição 1347

28/08/2015

Mercados operam entre altos e baixos sem um direcional claro. Não prevalece um clima de aversão ao risco, mas muitos investidores realizam ganhos, poupando forças, após uma semana de fortes emoções.

Na Ásia, mercados fecharam a semana em alta, motivados pelos sinais de crescimento mais forte da economia americana, dado pelo PIB do 2º trimestre, divulgado ontem. Na China, o banco central promoveu ligeira apreciação do Yuan de referência, procurando afastar os temores dos mercados quanto à nova rodada de desvalorização da moeda chinesa. A bolsa de Xangai encerrou o dia com alta de 4,82%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng perdia 1,04%. No Japão, investidores animados com o bom desempenho da economia americana no 2º trimestre e acompanhando a alta das bolsas de Nova York levaram ao índice Nikkei a fechar a sessão de hoje com alta de 3,03%. No mercado de moeda, o dólar perdeu força frente à moeda japonesa, sendo cotado a 120,81 ienes nesta manhã, contra 121,04 ienes de ontem à tarde. O índice regional MSCI Asia Pacific apurou ganho de 1,9%, nesta sexta-feira.

Na Europa, o índice STOXX600 registra queda de 0,35%, após a valorização de 3,5% registrada no pregão de ontem. Em Londres, o índice FTSE100 opera com alta de 0,13%; em Paris o CAC40 recua 0,23% e em Frankfurt o DAX registra perda de 0,56%, no momento. O euro troca de mãos a US$ 1,1285, ligeiramente acima da cotação de US$ 1,1243 de ontem à tarde.

O índice futuro do S&P 500 registra queda de 0,63%, nesta manhã, num sinal de que o mercado de ações americano deve devolver parte dos ganhos de ontem ao longo da sessão de hoje. O dólar registra ligeira queda em relação às principais moedas (dólar índex: -0,08%), enquanto o juro pago pela Treasury de 10 anos situa-se em 2,147% ao ano. Na agenda de indicadores econômicos, serão conhecidos renda e gastos pessoais de julho, que segundo o consenso, ambos devem apresentar variação de +0,4% em relação ao mês anterior. Pelo lado da inflação, o núcleo do deflator dos gastos pessoais (PCE) deve registrar inflação de 1,3% em ralação a julho de 2014, ainda bem distante da meta de 2,0% perseguida pelo Fed.

No mercado de petróleo, a cotação do produto tipo WTI mostra-se estável nesta manhã, oscilando em torno de US$ 42,59/barril. Demais commodities operam em alta, com destaque para metais básicos (+3,45%); agrícolas (+1,45%) e metais preciosos (+0,38%).

No mercado doméstico, o foco se concentrará na divulgação do PIB do 2º trimestre, que segundo as projeções do mercado, deve registrar retração de 1,7% na comparação trimestral e -2,1% em relação a igual período de 2014. No campo dos preços, será conhecido o IGP-M de agosto, que deverá apurar alta de 0,22%, acumulando inflação de 7,50% em doze meses. A Bovespa pode seguir a tendência externa, realizando parte dos ganhos de ontem, motivado pelos crescentes rumores que colocam em dúvida a permanência do ministro Joaquim Levy no Ministério da Fazenda.

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